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Onda de calor extremo atinge Europa, provoca incêndios e coloca países em alerta

Regiões enfrentam temperaturas acima de 40 graus e aumento de queimadas, com impactos ligados à crise climática

• Atualizado

Redação

Por Redação

Onda de calor extremo atinge Europa, provoca incêndios e coloca países em alerta | Foto: Canva/Reprodução
Onda de calor extremo atinge Europa, provoca incêndios e coloca países em alerta | Foto: Canva/Reprodução

Os focos de incêndios florestais aumentaram no continente europeu e as temperaturas chegaram a 40 graus em algumas regiões.

Em Montenegro, o fogo quase atingiu um abrigo para cães abandonados. Na Albânia, equipes em terra precisaram do apoio de helicópteros para combater as chamas.

Em Paris, o calor voltou a ser intenso, ainda mais forte em outras partes da França, como em Lyon. Doze distritos franceses estão sob alerta vermelho, nível máximo de perigo, medida usada apenas oito vezes desde 2004.

Na Espanha, o calor espalhou incêndios. Plantações e galpões foram destruídos, e bombeiros trabalharam durante toda a noite para conter focos em quatro regiões. Em Madrid, o fim de semana registrou temperaturas extremas. “Nunca senti um calor como esse”, disse uma turista inglesa.

Os ventos vindos da Espanha e da França já chegaram à Inglaterra, que se prepara para a quarta onda de calor deste verão. A definição mais adotada pela Organização Mundial de Meteorologia para onda de calor é quando a temperatura fica cinco graus acima da média por, pelo menos, cinco dias. No Reino Unido, a classificação é adaptada: três dias já caracterizam o fenômeno.

Na segunda-feira (11), três regiões britânicas e, nas próximas horas, toda a Inglaterra, ficaram sob o segundo alerta mais severo para riscos causados por altas temperaturas.

Pesquisadores associam o cenário à crise climática. “As evidências são inquestionáveis”, afirma Raphaelle Haywood, da Universidade de Exeter. Ela alerta que, se a queima de combustíveis fósseis continuar, as temperaturas vão subir, tornando as ondas de calor mais prováveis e intensas.

Um estudo do Imperial College, de Londres, revelou que 1.500 pessoas, apenas em 12 cidades europeias, já morreram este ano por causa da crise climática.

*Com informações do SBT News.

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