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Quase 1 bilhão

Mundo terá quase 1 bilhão de crianças acima do peso até 2035, aponta estudo

A região das Américas é particularmente afetada, com 43% das crianças projetadas para sofrerem de sobrepeso e obesidade em 2025

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Imagem: SBT News
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Dia 4 de março, conhecido como o Dia Mundial da Obesidade destaca a preocupação global com o problema. O Atlas Mundial da Obesidade prevê que 3,3 bilhões de pessoas terão sobrepeso e obesidade até 2035, incluindo mais de 750 milhões de crianças.

Produzido pela Federação Mundial de Obesidade, o estudo detalha que cerca de 68 milhões de crianças sofrerão de pressão arterial, 27 milhões viverão com hiperglicemia e 76 milhões terão baixos níveis de colesterol HDL devido ao IMC elevado. A região das Américas é particularmente afetada, com 43% das crianças projetadas para sofrerem de sobrepeso e obesidade em 2025, aumentando para 53% em 2035.

O sobrepeso e a obesidade, conforme ressaltado na edição atual do Atlas Mundial da Obesidade, desempenham um papel central no agravamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, antes associadas principalmente a adultos. Das 41 milhões de mortes anuais atribuídas a essas doenças, 5 milhões são impulsionadas pelo Índice de Massa Corporal (IMC) elevado, destacando enfermidades como diabetes, AVC, doença coronariana e câncer.

O estudo alerta que sem ações coordenadas, haverá um efeito cascata, com mais crianças propensas a AVC, diabetes e doenças cardíacas ao chegarem à idade adulta, resultando em um aumento nas mortes prematuras relacionadas à obesidade e suas complicações.

“As medidas implementadas globalmente vêm sendo tímidas para conter o aumento do sobrepeso e da obesidade. Os indicadores permanecem muito ruins. No Brasil, enquanto não promovermos políticas mais robustas e abrangentes para fomentar a promoção de vida saudável, lidando da prevenção ao tratamento da obesidade, seguiremos aumentando os números de outras doenças associadas. Para além da perda de qualidade de vida, a pressão no sistema público de saúde e na saúde suplementar tendem a ser insustentáveis no médio prazo”, destaca Luis Fernando Villaça Meyer, diretor de operações do Instituto Cordial.

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