Israel revoga permissões de trabalho de palestinos e os envia a Gaza
Netanyahu pode mandar 18 mil pessoas de volta à zona de guerra, onde bombardeios foram intensificados
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Após a divulgação de um comunicado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, no qual ele afirmou que o país não permitiria a permanência de trabalhadores de Gaza em seu território, milhares de palestinos tiveram de deixar Israel, através da passagem de Kareem Shalom, próxima a Rafah, no Egito, nesta sexta-feira (03).
A política de repressão a trabalhadores teve início após os ataques terroristas do Hamas a Israel, em 7 de outubro e tem sido intensificada, ao longo dos dias, assim como os bombardeios a Gaza.
“Israel está cortando todo o contato com Gaza. Não haverá mais trabalhadores palestinos de Gaza”, escreveu Netanyahu em sua página em uma rede social, ao afirmar que devolveria todos aqueles que tinham permissão para deixar a região palestina e trabalhar nas cidades israelenses.
Até a divulgação desta decisão, cerca de 18.500 pessoas podiam deixar Gaza e a Cisjordânia para trabalhar em Israel. Segundo a determinação de Netanyahu, todos aqueles que cruzaram a fronteira israelense, no dia dos ataques ao território israelense terão a permissão de trabalho revogada.
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