Brasileiro sequestrado no Equador é libertado
Informação foi confirmada pelo irmão da vítima. Thiago Allan de Freitas, de 38 anos, foi raptado na terça-feira (09), em Guayaquil
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Foi libertado, na noite de quarta-feira (10), o brasileiro Thiago Allan Freitas, que havia sido sequestrado por criminosos em Guayaquil, no Equador. A informação foi confirmada pelo irmão dele.
O empresário de 38 anos havia sido raptado na terça-feira. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele ou local onde ele foi deixado pelos criminosos.
Mensagens extorquindo a família
A denúncia do rapto de Thiago foi feita pela própria família, na quarta-feira. Em um vídeo, divulgado nas redes sociais, o filho dele, Gustavo, de 17 anos, relatou as exigências dos sequestradores e fez um apelo emocionado.
“Meu pai, nesta manhã, foi sequestrado e enviamos todo o dinheiro que tínhamos, e não temos mais. Por isso, peço a vocês que me ajudem, com o que tiverem, com qualquer valor é muito bem-vindo, que seja 1 dólar, 2 dólares, porque necessitamos de verdade. Estamos desesperados, e não temos o que fazer. Já pagamos 1,1 mil dólares. Mas, estão pedindo 3 mil dólares, e recorro a vocês para que ajudem“, relata o garoto.
Thiago vive em Guayaquil, cidade portuária de 2,7 milhões de habitantes, onde é dono de uma churrascaria especializada em carne brasileira. Antes, morava no bairro do Tucuruvi, zona norte da capital paulista. Segundo o irmão dele, Eric, a polícia do Equador, que estava à frente das negociações, pediu para que os parentes parassem de responder às mensagens dos sequestradores. A denúncia também estava sendo acompanhada pelo Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.
Eric chegou a manter contato com os criminosos, mas não conseguiu obter detalhes de como Thiago foi raptado. “Saiu da academia, tudo normal. Parece que ele estava indo em direção a outro lugar, como se fosse um compromisso, alguma coisa, e abordaram ele na rua e levaram ele”, ele conta.
O irmão também revelou o conteúdo de áudios e vídeos que recebeu dos sequestradores: “Tem um vídeo dele, com uma faca no pescoço, com uma arma na cabeça, falando meu nome, pedindo para eu ajudar. Eles falando: ‘manda o dinheiro’. O Thiago ‘Eric, por favor, me ajuda’, amedrontado. “Ameaçando, mandando uma foto, um vídeo, falando que está passando o tempo, que a gente tem x minutos”.
Eric chegou a morar e trabalhar no Equador, para realizar o sonho de todo imigrante: melhorar de vida. Mas, admite que sabia dos riscos. “O que a gente ouvia é que era perigoso, e estava aumentando essa periculosidade lá. Mas, onde morávamos, não vimos isso, não sentíamos isso. Por isso, tentamos”.
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