Argentina vai às urnas no primeiro turno das eleições para presidente
Essa já é considerada a votação mais disputada da história do país, que atravessa uma inflação de 140% ao ano
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O primeiro turno das eleições para presidente da Argentina será realizado no domingo (22). Serão 35 milhões de argentinos indo às urnas para definir o novo mandatário, com três candidatos liderando a disputa, com chances reais de vitória.
Essa já é considerada a votação mais disputada da história do país, que atravessa uma inflação de 140% ao ano. A expectativa é que, após o pleito, a economia retome os trilhos.
Disputam a cadeira do executivo Sergio Massa, candidato da Coalizão Peronista, que reúne partidos de esquerda. Entre as siglas está a do atual presidente, Alberto Fernandez, e da ex-presidente Christina Kirchner. Massa é o Ministro da Economia de Fernandez e promete aumentar benefícios sociais, incluir a agenda climática nos planos de governo e distribuir medicamentos à população carente.
Javier Millei é o candidato da extrema-direita e se apresenta como um “novo” tipo de governança. O postulante promete mudanças radicais no governo e as relações da Argentina. Entre as propostas, muitas delas críticas, estão o fechamento do Banco Central, o fim de serviços públicos como saúde e educação e fazer do dólar americano a moeda oficial do país.
Já a cientista política Patrícia Bulrrich representa a coalizão de centro-direita e já foi ministra do ex-presidente Maurício Macri. A candidata se apresenta como “linha dura” e tem propostas principais na área da segurança; ela quer reduzir a maioridade penal no país.
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Propostas totalmente diferentes em jogo
Os três postulantes à Casa Rosada tem chances reais de chegar ao segundo turno, com propostas completamente diferentes, assim como o perfil dos eleitores de cada um, definido de acordo com idade, gênero e o lugar onde vivem. O grupo que mais comparecer às urnas pode levar a melhor.
O centro da capital do país é mais conservador e tende para Bulrrich. A periferia e a província de Buenos Aires, locais mais industrais e populosas, estão ao lado de Massa. O interior, desiludido com a política, prefere Millei, que lidera as pesquisas, pouco à frente dos outros candidatos e mantendo a perspectiva de segundo turno.
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