VÍDEO: Cachorro-do-Mato é resgatado pela polícia em SC
Cachorro-do-Mato também é conhecido como Graxaim
• Atualizado
Um filhote de Cachorro-do-Mato foi resgatado pela PMA (Polícia Militar Ambiental), em Taió, Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira (9).
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O animal foi encontrado após um morador entrar em contato com a polícia, informando que o filhote de Cachorro-do-Mato estava em uma área de mata.
De acordo com a equipe policial, os militares fizeram o resgate do animal e logo em seguida foi encaminhado para análise de uma veterinária conveniada ao IMA (Instituto do Meio Ambiente), que realizou o atendimento.
O filhote segue em observação até que seja possível a reintrodução no habitat natural.
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Mais sobre o Cachorro-do-Mato
O Cachorro-do-Mato, também conhecido como Graxaim, desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio ecológico das florestas e áreas naturais.
Como carnívoro, ele controla a população de pequenos roedores e outros animais, evitando desequilíbrios que poderiam afetar negativamente o ecossistema.
Além disso, ele auxilia na dispersão de sementes através de sua alimentação, contribuindo para a regeneração de áreas vegetais.
A presença desse animal é um indicador de biodiversidade saudável, sendo essencial para a preservação dos ciclos naturais da fauna e flora em seu habitat.
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Saiba o que é babesiose: doença que pode ser mortal e preocupa os EUA
A babesiose, uma doença grave transmitida por carrapatos, está preocupando pesquisadores dos Estados Unidos. Conforme Paddy Ssentongo, foi registrado um aumento de 9% ao ano, entre 2015 e 2022, da doença em estados americanos.
A doença é causada pelo parasita Babesia. Nos Estados Unidos ela é transmitida principalmente pela picada de um carrapato de patas pretas. E tal qual a malária, infecta células vermelhas do sangue.
A transmissão também pode ocorrer por meio de transfusões de sangue, transplantes e de mãe para filho.
Babesiose no Brasil
Conforme a Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, no Brasil a doença é transmitida por carrapatos do gênero Ixodes. O primeiro caso de babesiose no Brasil foi registrado em 1983, no estado de Pernambuco. No entanto, desde então não foram registrados muitos casos no país.
Pesquisas da Fiocruz revelaram a presença do parasita da babesiose humana em roedores, o que leva os cientistas a desconfiar estes animais podem servir como reservatório da doença.
Sintomas parecidos com a malária
Depois que a pessoa é picada pelo carrapato infectado, os sintomas aparecem, aproximadamente, dentro de sete a 28 dias. O paciente apresenta um quadro clínico similar ao da malária:
- febres intercaladas
- anemia
- problemas intestinais
- cansaço
- dor no corpo
- dor de cabeça
- calafrios
Conforme a Fiocruz, se não for diagnosticada e tratada corretamente, a babesiose humana pode levar à morte. Sendo que nem todos desenvolvem as formas mais graves da doença. Muitos, inclusive, não apresentam sintoma algum de infecção.
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