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ADOÇÃO

Ratinhos que passaram por pesquisas são doados à famílias em programa da UFSC

Projeto visa oportunizar que os roedores deixem os laboratórios e passem a viver como pets

• Atualizado

Redação

Por Redação

Ratinha Tulipa, a primeira a ser adotada. Foto: Arquivo | Cedido
Ratinha Tulipa, a primeira a ser adotada. Foto: Arquivo | Cedido

Ratinhos que passaram por experimentos de pesquisas estão disponíveis para a adoção em Santa Catarina. A oferta dos animais acontece através de um programa do Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que visa oportunizar que os roedores deixem os laboratórios e passem a viver como pets.

O projeto foi aprovado em 2020 porém, o primeiro animal, a ratinha Tulipa, foi adotada em 2019, para a análise de como a espécie se comportaria e se adaptaria em ambientes domésticos. O teste foi um sucesso e a equipe deu andamento ao projeto em 2022, após dois anos de pandemia.

Segundo a médica veterinária Luciana Honorato, responsável pelo Centro de Ciências Biológicas (CCB), há uma série de pré-requisitos que os interessados devem se encaixar para se tornarem tutores dos animais. O formulário pode ser acessado AQUI e deve ser enviado preenchido para o e-mail: adota.ceua.propesq@contato.ufsc.br. Caso seja apto à adoção, o solicitante recebe mensagem com a autorização para buscar o bichinho.

“Para a adoção, os ratos devem ficar em uma gaiola enriquecida e de preferência serem adotados em dupla, para que façam companhia um para o outro. Também é preferível que o adotante não tenha animais de outras espécies”.

Luciana Honorato, médica veterinária.

Em relação à saúde e às condições do ratinho, antes de doados eles são examinados por veterinários. “Os animais são avaliados e passam por exames onde é verificado os procedimentos aos quais ele foi submetido. Assim podemos ter a confirmação de que ele viverá uma vida saudável”.

A veterinária aponta que é importante que um especialista em roedores possa atender os ratinhos adotados quando for preciso. “São animais resistentes à doenças mas estão sujeitos à contrair, assim como outras espécies”.

Até o momento cinco animais foram adotados por alunos da UFSC.

“Os ratinhos são carinhosos”, diz veterinária

De acordo com Luciana, a adoção dos ratinhos é semelhante a de outras espécies. “Eles interagem bastante com os humanos, gostam de companhia, de ficar perto e ganhar colo. Demonstram bastante carinho”.

Em relação às peculiaridades da espécie, a veterinária afirma que costumam ser animais noturnos. “Não adianta querer brincar com os roedores de dia, porque que eles vão querer dormir. Os ratos vão acordar no período do final da tarde e dali em diante começam a ficar mais despertos. Assim como os cachorros e gatos eles brincam entre si e aprendem truques rapidamente”.

Veja o vídeo:

Vídeo: Arquivo | Cedido

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