Momento fofura: pinguins são soltos em praia de Florianópolis; veja vídeo
Pinguins passaram por momento de reabilitação em Florianópolis.
• Atualizado
16 pinguins que migraram no oceano e acabaram encalhando na praia, foram reabilitados e soltos no mar. Os pinguins-de-Magalhães voltaram ao mar na manhã desta sexta-feira (30).
Após soltura, os pinguins seguem seu curso em direção à Patagônia Argentina, em suas colônias reprodutivas. Esse é o segundo grupo reabilitado neste ano pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP/BS). Outra soltura já havia sido realizada, onde 16 pinguins retornaram ao seu habitat natural.
“A soltura é um momento de felicidade, porque sabemos como é difícil a parte da reabilitação. Eles chegam debilitados e muitos acabam morrendo. Então, cada um que a gente solta é muito gratificante”, relata Marzia Antonelli, médica veterinária do PMP-BS/R3 Animal.
Segundo informações da Associação R3 Animal, em Florianópolis, 2563 pinguins-de-Magalhães já foram registrados na temporada de migração 2024, dentre vivos e mortos, até o dia de ontem (29). Infelizmente, desse total, apenas 141 estavam vivos na hora do resgate, com sinais de afogamento e exaustão.
O que acontece com os pinguins vivos?
Eles são encaminhados para o Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM/R3 Animal), onde recebem tratamento veterinário. Além dos resgatados em Florianópolis, a R3 Animal também reabilita pinguins vindos de outros municípios de Santa Catarina e previamente estabilizados por instituições executoras do PMP-BS.
Veja o vídeo dos pinguins sendo soltos na praia:
Migração anual
No outono e inverno, os pinguins-de-Magalhães partem de suas colônias reprodutivas na Patagônia Argentina, seguindo corrente marítimas em busca de alimentos em águas mais quentes, quando atingem o litoral brasileiro, principalmente as regiões Sul e Sudeste.
Os pinguins são gregários, mas é comum que indivíduos mais jovens se percam do bando, devido à inexperiência, e acabem encalhando nas praias exaustos, afogados desnutridos e hipotérmicos. Ações antrópicas como petrechos de pesca e poluição marinha agravam a situação.
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