Ice, o primeiro cão guarda-vidas do Brasil, ganha monumento em SC
O Labrador retriever, morreu em setembro de 2024
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Ice, o primeiro cão guarda-vidas do Brasil, ganhou um monumento em Itajaí. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) inaugurou na última sexta-feira (3) a estátua, próximo ao passeio público, na Praça do Mima, entre a praia da Atalaia e o Bico do Papagaio.
O Labrador retriever, morreu em setembro de 2024, deixou um legado histórico de mais de uma década de serviços prestados em ocorrências de salvamento, prevenções aquáticas e trabalhos sociais.
Itajaí foi escolhida porque é a terra natal do 3º Sargento Evandro Amorin, condutor de Ice durante a atuação do animal no CBMSC.
A obra foi feita pelo escultor Walmir Binhotti, que também é autor do monumento “A Chegada – L’arrivo, em homenagem aos 150 anos da imigração italiana, inaugurado em junho deste ano na Praça Almirante Tamandaré, onde está o prédio da antiga alfândega.
Ice, o primeiro cão guarda-vidas do Brasil
O Labrador retriever Ice nasceu em 9 de setembro de 2009 e, ainda filhote, foi selecionado para integrar o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Ao lado do Sargento Evandro Amorim, construiu uma parceria de 15 anos marcada por coragem, disciplina e espírito de serviço.
Reconhecido como primeiro cão guarda-vidas do Brasil pelo RankBrasil, atuou entre 2017 e 2019 na Praia de Cabeçudas, em Itajaí, auxiliando em resgates e na prevenção de afogamentos.
Em sua carreira, participou de mais de 100 ocorrências de busca e resgate, obtendo certificações internacionais da Organização Internacional de Cães de Busca e Resgate (IRO/ONU), com destaque para uma das maiores pontuações da América Latina.
Foi também o primeiro cão a atuar na tragédia de Mariana (MG), em 2015, desempenhando papel decisivo na localização de vítimas.
Além das operações, Ice atuou em projetos de Terapia Assistida por Animais (TAA) na APAE de Itajaí e no Hospital Marieta Konder Bornhausen, levando estímulo e conforto a pacientes e alunos.
Morreu em 2 de setembro de 2024, prestes a completar 15 anos, deixando como legado sua história de bravura e uma descendência que segue ativa em corporações de busca e resgate no Brasil.
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