Criação de abelhas se populariza em casas e apartamentos de SC; veja vídeo

A Meliponicultura, que é a criação doméstica de meliponas, vem se popularizando entre casas e a apartamentos em Santa Catarina. As abelhas sem ferrão se tornaram os insetos de estimação de pessoas que somam os benefícios ao meio ambiente e o auxílio à renda familiar.

A engenheira ambiental Stefânia Hofmann, fundadora da Urbees, cria abelhas em Florianópolis desde 2019 e explica que as meliponas abrangem cerca 500 espécies, sendo que 300 são brasileiras. Stefânia explica que, em média, 50 colméias de oito diferentes espécies são mantidas no quintal da sua casa e que vários de seus clientes criam os insetos em apartamentos.

Esse gênero de abelhas não podem machucar as pessoas, como explica Eduardo Silveira, que tem 600 caixas de meliponas em volta de sua casa: “na verdade, não é que elas não tenham ferrão, elas têm o ferrão atrofiado”. O morador de Biguaçu explica que os insetos não dão trabalho e necessitam apenas de alimento de duas à três vezes por mês.

A criação de abelhas beneficia diferentes setores da sociedade. Eduardo elenca três principais beneficiados: conservação de espécies nativas, polinização e produção de mel. Em sua criação, é acompanhado pelo filho de 11 anos. 

Outro ponto favorecido pela criação de abelhas é a economia familiar. Afinal, é possível comercializar colméias – como faz Stefânia para a Grande Florianópolis – ou outros produtos relacionados à Meliponicultura. Eduardo Silveira comercializa própolis, caixas vazias para as abelhas, enxames e atrativos para capturar as abelhas. 

Segundo o Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), aproximadamente 8 mil famílias têm a criação de abelhas sem ferrão em áreas urbanas e periurbanas como uma fonte de renda. Na área rural, são cerca de 6 mil criadores.

Veja vídeo:

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