Guerra na Ucrânia Compartilhar
De volta pra casa

Vídeo mostra brasileiros que fugiram da guerra na Ucrânia dentro de avião da FAB

As imagens mostram os cerca de 70 brasileiros que fugiram da guerra na Ucrânia dentro do avião da FAB

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

por Rafaella Moraes e Renato Becker

Imagens mostram os cerca de 70 brasileiros que fugiram da guerra na Ucrânia dentro do avião da FAB, o vídeo obtido com pela reportagem do portal SCC10, foi enviado por Murilo Koefender Maia, para a família no Brasil, que cedeu as imagens. O brasileiro que jogava em um time de futebol na Ucrânia. O voo aterrissou em Lisboa, em Portugal, na noite desta quarta-feira (9), conforme informações de familiares de passageiros. O pouso de retorno no Brasil deve acontecer em Brasília, na amanhã desta quinta-feira (10).

A família explica que Murilo chegou na Ucrânia no dia 6 de fevereiro. Ele estava no país para buscar uma oportunidade na temporada europeia de futebol. O atleta já jogou por equipes da Polônia e da Alemanha. No Brasil, fez parte da base do Atlético Paranaense. O jogador é natural de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, e morava em Curitiba, antes da viagem.

No vídeo é possível ver os resgatados se acomodando nos lugares da aeronave. Muitas bagagens e uma bandeira do Brasil também é vista na gravação.

O avião KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB) partiu de Varsóvia, na Polônia, nesta quarta-feira (9). A aeronave saiu de Brasília na última segunda-feira (7) e fez 3 escalas técnicas: em Recife, outra na Ilha do Sal, em Cabo Verde, e a última em Lisboa, em Portugal.

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Confira o vídeo:

Vídeo: Murilo Koefender Maia

*com informações Agência Brasil

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Avião da FAB chega a Portugal com brasileiros resgatados da guerra

O avião KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou nesta quarta-feira, (9) à Varsóvia, na Polônia. A aeronave levou doações para a Ucrânia e vai repatriar brasileiros que fogem do conflito. A aeronave pousou em Lisboa, Portugal, e chega ao Brasil amanhâ (10).

Além de repatriar 40 brasileiros que moram na Ucrânia, o governo vai resgatar 23 ucranianos e um polonês, que já conseguiram visto humanitário para desembarcar em solo brasileiro.

Também serão trazidos seis cachorros, pertencentes às famílias – os donos foram dispensados pelo governo brasileiro de apresentarem o Certificado Veterinário Internacional.

No voo de ida foram transportadas 11,6 toneladas de doação para a Ucrânia, que incluem cerca de 9 toneladas de alimentos desidratados de alto teor nutritivo, o equivalente a 360 mil refeições; 50 purificadores de água, com capacidade por volta de 300 mil litros de água por dia; e meia tonelada de insumos essenciais e itens médicos.

Segundo o Ministério da Saúde, entre os materiais enviados, estão medicamentos para assistência farmacêutica básica para pessoas com doenças como hipertensão e diabetes, antibióticos, antitérmicos, antialérgicos, sais de reidratação e insumos para situações de emergência, máscaras de proteção e testes para detecção da covid-19. No total, são cerca de 20 mil itens médicos para assistência às vítimas.

A missão conta, ainda, com um médico especialista para execução de protocolo sanitário, no contexto da covid-19, e assistência a qualquer viajante em caso de intercorrências durante a missão.

O KC-390 é o maior avião militar desenvolvido e fabricado no hemisfério sul e um dos projetos estratégicos da Defesa. A aeronave já foi empregada em outras missões especiais de ajuda humanitária, como no Líbano (2020) e no Haiti (2021).

A Operação Repatriação é uma ação interministerial, entre as pastas da Justiça e Segurança Pública (MJSP), da Defesa (MD), das Relações Exteriores (MRE) e da Saúde (MS).

Visto

Uma portaria dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça e Segurança Pública, publicada no último dia 3, dispõe sobre a concessão do visto temporário (6 meses) e da autorização de residência para fins de acolhida humanitária (2 anos) para os nacionais ucranianos e aos apátridas que tenham sido afetados ou deslocados pela situação de conflito armado na Ucrânia.

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