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QUE TRISTEZA

Violência contra a mulher bate recorde com mais de 440 mil casos em 2025

Só no ano passado, o país bateu recorde com quase 990 mil processos

• Atualizado

Redação

Por Redação

Violência contra a mulher bate recorde com mais de 440 mil casos em 2025. – Foto: Imagem Ilustrativa/Canva/Repridução
Violência contra a mulher bate recorde com mais de 440 mil casos em 2025. – Foto: Imagem Ilustrativa/Canva/Repridução

O Brasil já registrou mais de 440 mil novos casos de violência contra a mulher apenas em 2025, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O número reflete uma tendência crescente: só no ano passado, o país bateu recorde com quase 990 mil processos, um aumento de 8,7% em relação a 2023.

Entre os episódios recentes que chocaram o país está o de Alexsandra Brena Souza, líder de expedição, brutalmente agredida pelo ex-companheiro, Matheus Hugo de Lima, de 31 anos. Com o rosto desfigurado, ela foi internada com diversas fraturas e precisou passar por uma cirurgia de reconstrução do nariz.

“Eu levantei, tonteei, precisei achar minha chave no chão, procurei, mas não conseguia nem me abaixar”, relatou, chorando. Imagens de segurança mostram o momento do ataque, que só terminou quando um homem interveio. Antes mesmo da agressão, Alexsandra já previa o que viria: “Olha o Satanás chegando pra me bater”, disse em vídeo gravado instantes antes.

O caso ocorreu no estado de São Paulo, que sozinho registrou 28.648 casos de violência doméstica entre janeiro e maio, um aumento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024. Só o estado responde por mais de 73 mil processos de violência doméstica neste ano.

Em outra ocorrência, um fisiculturista foi preso após espancar a namorada em um apartamento de Moema, bairro nobre de São Paulo. Durante o ataque, ele fraturou a própria mão, fugiu, mas foi capturado pela polícia.

Para especialistas, é essencial identificar os sinais antes que a violência avance. “O xingamento, puxão de cabelo, safanão, o não falar com a mulher, tirar a chave do carro, são algumas violências que eles praticam”, afirma Silvia Cursino, advogada especialista em violência contra a mulher.

Ela ressalta ainda que “temos a lei do feminicídio e leis que aumentam a pena para agressores, mas as punições ainda são muito brandas. O homem agressor tem certeza da impunidade”.

Em média, o Brasil registra 121 casos de violência doméstica por hora. Para as vítimas que sobrevivem, como Alexsandra, a luta não é apenas para escapar, mas para reconstruir a própria vida, muitas vezes com cicatrizes visíveis e invisíveis.

*As informações são do SBT News.

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