VÍDEO: mãe denuncia que bebê teve pés queimados na maternidade de hospital
O caso aconteceu no último dia (19) e ganhou repercussão na internet após o relato da mãe do bebê nas redes sociais
• Atualizado
Um bebê recém-nascido teve os pés queimados dentro da maternidade do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, Espírito Santo. O caso aconteceu no último dia (19) e ganhou repercussão na internet após o relato da mãe do bebê, Sara Peisino Barborza, nas redes sociais. O vídeo causou revolta em muitos internautas, políticos e influenciadores digitais.
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Segundo Sara, o pequeno José nasceu saudável, por parto normal. Horas depois, foi encaminhado para o berço aquecido, já que apresentava leve alteração de temperatura corporal. A família relata, no entanto, que o bebê sofreu queimaduras durante o procedimento.
De acordo com a mãe do Bebê, a avó acompanhava o atendimento quando percebeu o cheiro de queimado e uma alteração na cor do macacão da criança. Em seguida, foi constatado que os pés do recém-nascido haviam sido atingidos. Sara afirma que uma enfermeira teria aquecido um pedaço de algodão em uma lâmina metálica e colocado o material dentro da meia do bebê. Logo após, o recém-nascido começou a chorar intensamente.
“Quando tiraram a meia, o pé do José já estava queimado, a meia e o macacão também. Graças a Deus minha mãe percebeu a tempo, porque poderia ter acontecido algo ainda pior”, relatou.
O bebê foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Infantil, em Vitória, onde passou por avaliação médica e deve ser submetido a cirurgia para análise da profundidade da queimadura. Sara pede justiça e desabafa: “foi tirado o direito do meu filho de ter amamentação exclusiva, eu estou passando as noites em claros pois estou longe do meu filho, danos que nunca serão esquecidos.”
Em comunicado à imprensa, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que determinou o afastamento preventivo dos profissionais potencialmente envolvidos até a conclusão da apuração. A pasta disse ainda que abriu uma auditoria interna, que terá prazo de até 30 dias para apresentar um relatório conclusivo sobre o caso.
Leia na íntegra:
“Em comunicado à imprensa, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que determinou o afastamento preventivo dos profissionais potencialmente envolvidos até a conclusão da apuração. A pasta afirmou ainda que abriu uma auditoria interna, que terá prazo de até 30 dias para apresentar um relatório conclusivo sobre o caso.“
José permanece internado e Sara segue em recuperação pós-parto. Em seu relato, ela afirma que a família teria recebido alta no mesmo dia, caso não tivesse ocorrido o incidente.
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