VÍDEO: cliente flagra rato em mercado de SC e viraliza
O caso ocorreu na tarde desta quinta-feira (20)
• Atualizado
Um cliente flagrou o momento em que um rato ‘passeava’ entre os pães de um mercado localizado em Joinville, no Norte catarinense. O caso ocorreu na tarde desta quinta-feira (20) e intrigou os clientes do local.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o rato está em cima dos pães da vitrine da padaria. No mesmo instante, funcionários do local retiram o alimento.
Cliente flagra rato em mercado de Joinville; veja
Cliente flagra rato em mercado de SC e viraliza
— Portal SCC10 (@portal_scc10) March 21, 2025
Vídeo: reprodução | redes sociais pic.twitter.com/SLQX50Pkyd
O que diz o mercado
Após o caso do rato no mercado repercutir, o local emitiu uma nota e afirmou que a loja possui todas a liberações da Vigilância Sanitária. Leia:
Prezamos pela qualidade, higiene e segurança dos produtos que oferecemos aos nossos clientes. Diante do vídeo que circulou nas redes sociais no dia 20/03, gostaríamos de esclarecer que nossa loja possui todas as liberações da Vigilância Sanitária e está com os laudos de dedetização em dia.
Assim que tomamos conhecimento do ocorrido, adotamos medidas imediatas, incluindo o descarte de todo o estoque de produtos da padaria e a intensificação das ações de controle para garantir que isso não volte a acontecer. Nossa estrutura está aberta a qualquer visitação, reafirmando nosso compromisso com a transparência e a segurança alimentar.
Seguimos trabalhando com responsabilidade para continuar oferecendo um ambiente seguro e produtos de qualidade para nossos clientes.
Agradecemos a confiança de todos.
Grupo Meu Vizinho
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“Eu adorava comprar”: homem encontra fezes de rato dentro de paçoquinha
Michel Costa, de 34 anos, comprou, em setembro do ano passado, uma caixa de 65 paçoquinhas, estava comendo o sexto doce seguido quando foi surpreendido por fezes de rato.
“É a que eu mais gostava. Eu adorava comprar um monte dessas paçoquinhas. Um dia, eu estava comendo em casa, mordi, fui ver e era um negócio duro na boca. Falei ‘eita’ e era um cocô de rato“, disse Michel ao Portal SBT News.
O caso foi parar na Justiça. A defesa da vítima pediu uma indenização de R$ 10 mil. Segundo a sentença, depois de um ano, na última sexta-feira (30), a juíza Andrea Ferraz Musa condenou a fabricante a pagar uma multa de R$ 3 mil por danos morais ao consumidor.
Quando perguntando se voltaria a comer o produto, Michel afirmou que não por causa da experiência ingrata e de como foi tratado pela empresa.
Ele entrou em contato com a fabricante por e-mail e a alertou sobre o ocorrido. Solicitou uma reparação e se colocou à disposição para a fabricante coletar a embalagem e enviar o produto à perícia.
A empresa respondeu ao e-mail, afirmando que coletaria o lote, enviaria para análise, mas nunca o fez. Depois de um período, o consumidor foi presenteado pela empresa com uma nova caixa de paçoquinha.
“Quando acontece alguma coisa assim, o normal é você [empresa] recolher, fazer uma avaliação, avaliar se aquilo é um cocô de rato, a procedência, pedir que o lote seja suspenso, mas eles simplesmente só me mandaram outra paçoquinha. Eu ganhei um novo lote fechado, dei para um amigo e falei que nunca mais comeria”, afirma Michel.
No processo judicial, a empresa alegou experiência de mais de 80 anos no mercado, falta de comprovação sobre as fezes de rato e sobre a autenticidade do produto.
No entanto, a juíza considerou que a empresa teve “ciência do ocorrido, poderia coletar e analisar o produto, mas não o fez […] optando por não produzir tal prova”.
No momento em que as fezes foram colocadas na boca, Michel procurou um médico, que o orientou a prestar atenção no próprio quadro de saúde por um possível risco de leptospirose.
“Graças a Deus não aconteceu nada, mas o susto é grande”, conta Michel.
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