Onda de calor intensa marca a primeira semana do verão no Brasil; veja o que esperar
Temperaturas devem ficar até 5°C acima da média, com noites abafadas e pouco alívio térmico
• Atualizado
O verão começou oficialmente no Brasil às 12h03 de domingo (21) e já teve início sob a influência de uma nova onda de calor, que deve marcar os primeiros dias da estação, incluindo o período do Natal. Um bloqueio atmosférico atua sobre parte do país, dificultando a formação de sistemas de chuva mais organizados e favorecendo a manutenção do calor intenso por vários dias, especialmente no Centro-Sul.
Com esse cenário, diversas regiões devem registrar temperaturas ao menos 5°C acima da média para esta época do ano. Além das tardes muito quentes, madrugadas e manhãs também tendem a ser abafadas, reduzindo o alívio térmico durante a noite.
Estados atingidos
A onda de calor atua sobre os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, além do extremo sul de Goiás. Nessas áreas, tanto as temperaturas máximas quanto as mínimas permanecem elevadas, o que aumenta o desconforto térmico ao longo do dia.
Apesar do predomínio do calor, o bloqueio atmosférico não impede totalmente a ocorrência de chuva. Pancadas isoladas ainda podem acontecer e, em alguns momentos, podem cair com forte intensidade e acompanhadas de raios, situação típica de dias quentes e abafados de verão.
Calor varia conforme a região
O impacto da onda de calor não será igual em todo o país. No Sul do Brasil, especialmente entre Santa Catarina e o Paraná, o período mais intenso deve ocorrer entre esta segunda-feira (22) e o dia de Natal, na quinta-feira (25). Após esse intervalo, a tendência é de perda gradual de força do calor.
Já no Sudeste e no Centro-Oeste, o cenário de temperaturas elevadas deve persistir ao longo de toda a semana, com poucas variações significativas, principalmente durante as tardes.
Além das altas temperaturas durante o dia, a onda de calor se destaca pelo aumento das temperaturas mínimas, resultando em noites e madrugadas abafadas. Esse padrão dificulta a dissipação do calor acumulado e pode causar maior desgaste físico, sobretudo em centros urbanos.
Com informações de ClimaTempo.
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