Tecnologia de guerra nas ruas: conheça o blindado testado em Florianópolis

Recentemente o veículo, semelhante aos utilizados em ações policiais no Rio de Janeiro e São Paulo, foi visto em operação nas ruas da Capital, chamando a atenção dos moradores. O blindado, popularmente chamado de “Caveirão”, fez ronda por pontos de Florianópolis como a Ponte Hercílio Luz e por comunidades conhecidas pelo tráfico de drogas, como Chico Mendes e Horácio.

Vídeos e fotos circularam pela internet, mostrando o veículo passando com facilidade sobre barricadas feitas por traficantes, cenas que causaram curiosidade, visto que se tratava de uma novidade nas ruas da capital.

Segundo Ricardo Pastrana, Inspetor da Guarda Municipal de Florianópolis, “esse blindado é produzido na República Tcheca e está passando por todos os estados do país, para que as forças de segurança possam testá-lo para uma possível compra.”

O TATRA PATRIOT II foi desenvolvido pela fabricante tcheca TATRA, em parceria com a Excalibur Army, pesa cerca de 17 toneladas e atinge até 110 km/h, sendo capaz de atravessar áreas alagadas com até 1,60 m de profundidade. Segundo especialistas em veículos blindados, o modelo é ideal para operações táticas, apoio de artilharia, guerra eletrônica, missões de resgate, entre outras aplicações.

De acordo com informações publicadas no site da Excalibur Army, “O Patriot é um veículo blindado e moderno, se encaixa na classe de veículo médio, preparado para atender uma gama de missões e é capaz de acomodar uma tripulação de até 8 combatentes.”

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná, por meio da Agência Estadual de Notícias, afirmou que “pretende reforçar a frota das forças policiais com 12 blindados.” A compra será dividida em duas etapas, com seis veículos em cada. Uma delas já está em andamento junto à Polícia Militar do Distrito Federal.
Em Florianópolis, ainda não há confirmação de aquisição, mas o teste do Patriot II chama a atenção para possíveis mudanças na segurança pública local, trazendo à tona debates sobre a modernização das operações na cidade e no Brasil.

*Texto por Mariana Marques Ramser*

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