STF mantém prisão de ‘Careca do INSS’ e empresário ligado a fraudes
A Segunda Turma do STF ainda conta com Dias Toffoli, que não registrou seu voto
• Atualizado

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria neste domingo (28) para manter as prisões preventivas de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti. Os ministros Nunes Marques, Edson Fachin e André Mendonça votaram pela manutenção das detenções.
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O ministro do STF, Gilmar Mendes, se declarou impedido de participar do julgamento. A Segunda Turma do STF ainda conta com Dias Toffoli, que não registrou seu voto. O processo começou na sexta-feira (26) no plenário virtual, e os magistrados podem registrar ou alterar seus votos até o dia 3 de outubro, data em que a sessão será encerrada.
Antunes e Camisotti foram presos em 12 de setembro pela Polícia Federal (PF), suspeitos de envolvimento em um esquema de descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.
Na nova fase da Operação Sem Desconto, a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em 13 endereços nas duas regiões.
Na última quinta-feira (25), Antunes prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o esquema. Ele negou obstrução às investigações e criticou o apelido “Careca do INSS”, afirmando que a decisão de prisão baseada em informações apresentadas por um ex-parceiro comercial seria falsa.
Segundo Antunes, o delator teria tentado extorqui-lo e furtado veículos antes de procurar a PF. O suspeito também lamentou como foi retratado pela mídia e por adversários, dizendo que foi transformado em um “personagem fictício”.
*Com informações do SBT News
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