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Sephan aponta contradições em laudo do MPSC sobre antiga rodoviária de Florianópolis

O impasse sobre o prédio da antiga rodoviária se entende por anos

• Atualizado

Pedro Corrêa

Por Pedro Corrêa

Sephan aponta contradições em laudo do MPSC sobre antiga rodoviária de Florianópolis | Foto: SCC SBT.
Sephan aponta contradições em laudo do MPSC sobre antiga rodoviária de Florianópolis | Foto: SCC SBT.

O Setor de Patrimônio Histórico, Artístico e Natural (Sephan) mostrou contradições nos estudos realizados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e de entidades como Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento Santa Catarina (IAB/SC). As entidades defendiam a preservação do prédio da antiga rodoviária pelo valor histórico e arquitetônico do prédio. Porém, os arquitetos da Sephan alegam que não há material suficiente para justificar o valor efetivo simbólico.

O MPSC afirmou, em relatório, que o projeto do prédio da antiga rodoviária seria do arquiteto Roberto Veronese. O MPSC também disse que o imóvel é um exemplo de “planta livre”, com elementos que rementem a arquitetura moderna e usou uma Lei Estadual para justificar o tombamento histórico do lugar.

Mas o laudo da Sephan mostrou que o projeto, na verdade, é do engenheiro Ivo Monteiro Martinez e que a construção é convencional, sem elementos modernistas. Além disso, o Sephan apontou que o processo de tombamento deve seguir a legislação municipal, ou seja, de Florianópolis, e não a Lei Estadual, do estado de Santa Catarina, logo, é a prefeitura da Capital que cuida da proteção do patrimônio histórico, artístico e natural do Município.

Impasse da demolição

O impasse sobre o prédio da antiga rodoviária se entende por anos. Atualmente, o futuro do prédio está nas mãos da justiça. Na última semana, o julgamento sobre a demolição do prédio foi suspenso. O desembargador pediu revisão no processo que será analisado. Porém, o novo julgamento ainda não tem data para ocorrer.

Até sair uma decisão judicial, o prédio da antiga rodoviária seguirá sem uso. A recomendação do MPSC é interdição total e demolição do prédio. Em um laudo emitido pela entidade em 2023, o MPSC constatou que o imóvel está com danos estruturais, instalações elétricas comprometidas e risco à população.


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