Secretário de Assistência Social defende fechamento do Restaurante Popular

Em entrevista ao programa Tá Na Hora, Bruno Souza, Secretário de Assistência Social de Florianópolis, abordou a recente polêmica envolvendo o fechamento do Restaurante Popular e a ação ajuizada pela Defensoria Pública. O restaurante, que atendia a população de baixa renda e em situação de vulnerabilidade, foi fechado pela Prefeitura, gerando protestos e questionamentos por parte da Defensoria.

Souza criticou a postura da Defensoria, que ingressou com uma Ação Civil Pública para garantir o direito à alimentação da população vulnerável. Segundo o secretário, a Defensoria tem se concentrado apenas na população em situação de rua, sem demonstrar preocupação com as famílias carentes que foram prejudicadas pela mudança no funcionamento do restaurante.

Ele ressaltou que o Restaurante Popular havia se tornado um local onde brigas eram frequentes e onde criminosos circulavam armados. Para a Prefeitura, essa situação não podia continuar, e a mudança no espaço foi pensada para oferecer um ambiente mais seguro e adequado para as famílias que estavam sendo prejudicadas.

Souza também apontou que a Defensoria não levou em consideração a realidade do local, que tinha presença de dependentes químicos e criminosos, dificultando o atendimento às famílias. Ele enfatizou que a Prefeitura não está buscando a continuação da desordem, mas sim a transformação do espaço para melhor atender as famílias carentes de forma segura.

Além disso, o secretário criticou a falta de resposta da Defensoria ao planejamento da Prefeitura, que já estava trabalhando para oferecer alternativas adequadas para as pessoas que dependem de alimentação diária. Ele mencionou que, ao ajuizar a ação, a Defensoria não aguardou a apresentação de uma solução pela Prefeitura.

Souza finalizou sua fala destacando que a postura da Defensoria não está alinhada com a realidade das famílias carentes de Florianópolis. Ele afirmou que a Prefeitura está empenhada em garantir que essas famílias sejam atendidas de forma adequada e segura.

A Defensoria Pública, por sua vez, defende que o fechamento do restaurante sem uma alternativa imediata representa uma violação ao direito à alimentação, e segue acompanhando o caso. A decisão final sobre a ação será tomada pelo Judiciário.

Por Tamiris Flores – Produtora de Conteúdo SCC10, com informações de Clayton Ramos

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