SC amplia cota de pesca artesanal da tainha em 100 toneladas
Com o acréscimo, o limite autorizado passa agora para 1,2 mil toneladas
• Atualizado
Santa Catarina garantiu um reforço de 100 toneladas na cota de pesca artesanal de arrasto de praia para a temporada de 2025, conforme decisão tomada na última sexta-feira (4), durante reunião do Grupo de Trabalho da Tainha, em Brasília.
A medida foi tomada para evitar a paralisação da atividade no estado, já que a cota anterior, de 1,1 mil toneladas, estava prestes a se esgotar, ameaçando o sustento de centenas de pescadores artesanais.
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Com o acréscimo, o limite autorizado passa agora para 1,2 mil toneladas, assegurando a continuidade da pesca artesanal da tainha no litoral catarinense. O novo volume foi obtido por meio da redistribuição do saldo remanescente da modalidade cerco/traineira, o que possibilitou o redirecionamento dos recursos para o arrasto de praia, técnica tradicional e culturalmente enraizada no estado.
A conquista é resultado de uma forte articulação entre o Governo do Estado, representantes do setor pesqueiro e o Poder Judiciário, destacando a importância do diálogo e da cooperação institucional para garantir direitos e preservar tradições.
“Seguiremos firmes, conforme a determinação do governador Jorginho Mello, fazendo tudo ao nosso alcance para garantir que nossos pescadores e o povo catarinense não sejam impedidos de exercer sua atividade”, afirmou o secretário executivo de Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo.
A ampliação da cota é celebrada como uma vitória da mobilização técnica e política do estado em defesa da pesca tradicional e da dignidade de milhares de famílias que vivem do mar.
Sob supervisão de Rubens Felipe.
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