Número de católicos atinge menor patamar da história
Enquanto isso, os evangélicos cresceram e agora representam 26,9% do país
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O Brasil tem hoje o menor percentual de católicos já registrado: 56,7% da população, segundo o Censo Demográfico 2022. Em queda desde 2010, o grupo perdeu quase nove pontos percentuais em 12 anos, enquanto os evangélicos cresceram e agora representam 26,9% do país.
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Queda dos católicos, avanço dos evangélicos e diversidade crescente
Os dados, divulgados nesta sexta-feira (6) pelo IBGE, mostram uma mudança significativa no cenário religioso brasileiro.
Os evangélicos foram os que mais cresceram, passando de 21,6% para 26,9% entre 2010 e 2022. Já os católicos, que eram 65,1%, caíram para 56,7%. Os “sem religião” também aumentaram, de 7,9% para 9,3%.
Religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé, triplicaram sua representação: foram de 0,3% para 1,0%. Já os espíritas recuaram de 2,2% para 1,8%.
A distribuição pelo país também revela contrastes: os católicos ainda são maioria no Nordeste (63,9%) e Sul (62,4%), enquanto os evangélicos predominam no Norte (36,8%) e Centro-Oeste (31,4%). O Sudeste concentra o maior número de pessoas sem religião (10,5%).
O perfil racial das crenças também varia. Os evangélicos têm maioria parda (49,1%), com apenas 0,2% de amarelos. Nas religiões afro-brasileiras, 42,7% são brancos e 26,3% pardos.
Entre os espíritas, 63,8% são brancos e 48% têm ensino superior completo, o maior índice de escolaridade entre os grupos religiosos.
As tradições indígenas são seguidas por 24,6% da população indígena, e 32,2% se declaram evangélicos. Os amarelos lideram em proporção de pessoas sem religião (16,2%) e em outras crenças (13,6%).
Entre os católicos, o grupo mais fiel está na faixa etária acima de 80 anos: 72% dos idosos se declaram dessa religião.
Os dados foram coletados com pessoas de 10 anos ou mais em todo o país, durante o Censo Demográfico 2022.
*As informações são do SBT News.
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