Novo programa do governo de Santa Catarina prevê R$ 1 bilhão em crédito para cooperativas

O Governo de Santa Catarina enviou à Assembleia Legislativa (Alesc) o Programa Coopera Agro SC, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sape) que pretende impulsionar o desenvolvimento do agronegócio catarinense por meio da ampliação do acesso ao crédito e do fortalecimento das cooperativas e agroindústrias.

O programa prevê a criação de até 10 linhas de crédito, totalizando R$ 1 bilhão em financiamentos com condições diferenciadas para agricultores vinculados a cooperativas e integradoras. As linhas oferecerão juros reduzidos, próximos a 9% ao ano, prazo total de 10 anos e dois anos de carência.

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A operação será viabilizada em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), por meio da aquisição de Letras Financeiras com vencimento em 10 anos. Do total de R$ 1 bilhão previsto, R$ 200 milhões serão aportados pelo Governo do Estado e R$ 800 milhões pelo setor privado. Para estimular a adesão das cooperativas e agroindústrias, o programa também permitirá a liberação de créditos acumulados de ICMS, limitados a até 50% do valor investido.

O Coopera Agro SC tem potencial para gerar R$ 26 bilhões em impacto econômico, criar cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos e alcançar mais de 120 mil produtores rurais em todas as regiões catarinenses. Segundo o governador Jorginho Mello, a iniciativa reforça o compromisso do Estado com o setor que faz de Santa Catarina uma potência nacional no campo. A proposta também responde a desafios históricos do agronegócio, como o alto custo do crédito rural e a necessidade de ampliar investimentos produtivos diante da competitividade crescente com outros estados.

Para o secretário da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, o programa cria condições reais para modernizar o setor, ampliar o acesso a financiamentos e impulsionar a economia agrícola catarinense de forma sustentável. Coordenado pela Sape, o Coopera Agro SC conta ainda com o apoio da Secretaria da Fazenda (SEF) e da Secretaria de Planejamento (Seplan).

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