Instituto Cão de Rodinhas alerta tutores sobre cuidados de pets com deficiência
A campanha incentiva a inclusão e orienta famílias sobre como garantir bem-estar a pets com limitações
• Atualizado
Um evento realizado neste fim de semana em Porto Alegre chamou a atenção do público para os cuidados essenciais com animais que têm deficiência. A campanha fez parte de uma programação nacional organizada pelo Instituto Cão de Rodinhas, que atua em várias capitais do país para incentivar a inclusão e orientar famílias sobre como garantir bem-estar a pets com limitações de mobilidade ou visão.
Quem passou pelas ruas do Bairro Farroupilha se encantou com Valentin, um cão que usava uma cadeira de rodas para percorrer as calçadas. Cheio de energia e usando um boné para se proteger do sol, ele virou atração e despertou sorrisos de quem observava seu passeio. A tutora, Mariana de Almeida, contou que conheceu o animal pela internet e decidiu adotá-lo em 2020, durante a pandemia.
“Conheci o Valentin pelo Instagram. Ele estava há dois anos para adoção e foi bem no período em que a gente se isolou muito. Eu estava trabalhando menos e resolvi adotá-lo para fazer a adaptação dele comigo”, explica.
Mariana é voluntária do Instituto Cão de Rodinhas, organização que reúne participantes de todo o Brasil com o objetivo de apoiar tutores de pets com deficiência. O grupo promove ações de conscientização, troca de experiências e auxilia famílias na obtenção de cadeiras de rodas, adaptações e outros recursos que possibilitam uma rotina mais confortável para os animais.
A médica veterinária Tamy Gomes reforçou que a medicina veterinária evoluiu de forma significativa e, hoje, oferece tratamentos antes impensáveis. “Temos fisioterapia, ortopedia, neurologia, entre outras especialidades, assim como na medicina humana. Antigamente as pessoas se assustavam e pensavam em eutanásia, mas isso mudou. É possível oferecer qualidade de vida”, afirma.
Segundo ela, o cuidado começa pelo afeto. “Tendo amor, é o principal. Meu cachorrinho, com três anos, parou de andar. Foi quando decidi ir para a área de reabilitação. Eu acho que o amor movimenta tudo“, finaliza.
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