Horário de verão pode voltar este ano? Entenda a posição do governo
Ministério de Minas e Energia explica situação do horário de verão
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As especulações sobre a possível volta do horário de verão, já em novembro, movimentaram as redes sociais e reacenderam o debate sobre a medida, suspensa desde 2019. A ideia de adiantar os relógios em uma hora animou parte da população, mas ainda não há decisão sobre o retorno.
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Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o tema está sendo “permanentemente avaliado”. Ou seja, o governo não descarta totalmente o retorno, mas não há nenhuma decisão para este ano, conforme informações do portal Metrópoles.
Em nota, o MME explicou que a análise atual considera novos estudos sobre o pico de consumo de energia, levando em conta também o crescimento da geração de energia solar e fotovoltaica no país. De acordo com o ministério, os reservatórios das hidrelétricas estão em boas condições, evoluindo dentro da normalidade durante o período seco, o que deixa o Sistema Interligado Nacional (SIN) em uma situação melhor que no ano passado.
Na última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada no dia 10, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou que o sistema está preparado para garantir energia até fevereiro de 2026 sem problemas.
O horário de verão existia para reduzir o consumo de energia elétrica no horário de pico, que é quando a maioria das pessoas volta para casa e liga vários equipamentos ao mesmo tempo. Ao adiantar os relógios em uma hora, as pessoas ainda conseguiam realizar tarefas com luz natural, diminuindo a necessidade de acender lâmpadas e usar aparelhos elétricos.
Antes de ser suspenso em 2019, o horário de verão era aplicado entre outubro e fevereiro nos estados do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.
Por enquanto, o governo não planeja reativar o horário de verão, mas o MME afirma que segue monitorando o sistema elétrico e que qualquer decisão futura será baseada em dados técnicos
*Com informações do portal Metrópoles.
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