‘Filho babaca’: Malafaia critica Eduardo em conversa com Bolsonaro
Conversas indicam que pastor buscava anistia em troca do fim das tarifas dos EUA
• Atualizado
O pastor Silas Malafaia, um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi alvo de medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (20). Entre elas estão a apreensão de seu celular, o cancelamento dos passaportes e a proibição de deixar o país.
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A decisão ocorreu após a investigação revelar mensagens de Malafaia enviadas a Bolsonaro, nas quais o religioso criticava duramente o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Em um dos áudios, pelo WhatsApp, ele chamou o parlamentar de “teu filho babaca” e disse ter dado “um esporro” no filho do ex-presidente.
“(…) vem teu filho babaca falar merda! Dando discurso nacionalista que eu sei que você não é a favor disso. Dei-lhe um esporro, cara… mandei um áudio a ele de arrombar. E disse para ele: a próxima que tu fizer, eu faço um vídeo e te arrebento”, disse Malafaia.
Além das ofensas, o pastor afirmou que havia “amadorismo” nas ações do ex-presidente e de Eduardo.
Investigação
Segundo Alexandre de Moraes, as mensagens tinham como “finalidade explícita” buscar anistia em troca do fim das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.
De acordo com as apurações da Polícia Federal, com apoio da Procuradoria-Geral da República, Malafaia atuava como orientador das estratégias de Bolsonaro e do filho.
O celular do pastor foi apreendido no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Além disso, ele está proibido de manter contato com outros investigados nas ações relacionadas à suposta tentativa de golpe de Estado.
*Com informações de Agência brasil.
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