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TERAPIA

Falsa psicóloga é alvo de operação policial no RS

A mulher, de 33 anos, atuava em Porto Alegre, Canoas e Guaíba

• Atualizado

Redação

Por Redação

Falsa psicóloga é alvo de operação policial no Rio Grande do Sul. | Foto: reprodução.
Falsa psicóloga é alvo de operação policial no Rio Grande do Sul. | Foto: reprodução.

Falsa psicóloga

Uma mulher de 33 anos é suspeita de atuar como psicóloga infantil sem formação na área em Porto Alegre, Canoas e Guaíba. A Polícia Civil cumpriu nesta terça-feira (16) mandados de busca e apreensão nos consultórios utilizados por ela, localizados no bairro Cristo Redentor, na capital, e nas duas cidades da Região Metropolitana. A investigação indica que a farsa teria começado há mais de três anos.

Batizada de Operação Superego, a ação apura os crimes de falsidade ideológica, exercício ilegal da profissão e estelionato. A mulher responde em liberdade e optou por permanecer em silêncio durante o depoimento.

Nos locais, os policiais apreenderam quatro pastas com recibos de pacientes, receituários, carimbos de psicóloga, agendas de atendimentos, cartões de visita, canudo de curso superior e fotos da investigada usando toga em uma universidade. Segundo a Polícia Civil, ela não possui registro no Conselho Regional de Psicologia.

A suspeita usava o número de registro de uma psicóloga legítima que vive em Ivoti, no Vale dos Sinos. A fraude foi descoberta no fim de maio, quando a mãe de uma criança notou inconsistências em um recibo de consulta. Ao buscar informações na internet, confirmou que o número do carimbo era de outra profissional e fez contato com a verdadeira psicóloga, que registrou um boletim de ocorrência. “A mãe de uma criança, após notar incongruências no recibo, resolveu buscar informações e constatou a farsa”, explicou o delegado Fábio Motta Lopes.

Crianças

A maioria dos atendimentos era voltada a crianças. Por isso, a 3ª Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente abriu um segundo inquérito. “Há registros policiais de três crianças que teriam sido atendidas por ela. No entanto, considerando o longo tempo de atuação, não descartamos que o número de vítimas possa chegar a centenas”, disse a delegada Alice Fernandes.

Nas redes sociais, a mulher se apresentava como psicóloga com especialização em neuropsicologia, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Ela divulgava imagens com toga e diploma, além de manter perfil profissional ativo em sites especializados.

*Com informações de SBT News

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