Expulso da Marinha, suboficial condenado pelo 8 de janeiro morava em Santa Catarina
Com especialização em mergulho e salário de mais de R$ 13 mil, o suboficial estava na reserva desde 2021
• Atualizado
Marco Antônio Braga Caldas, de 51 anos, morador de Santa Catarina, foi expulso da Marinha após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Ele é o primeiro militar das Forças Armadas a ser formalmente desligado por participação nas invasões às sedes dos Três Poderes.
Braga Caldas foi preso em flagrante no próprio dia dos ataques, dentro do Palácio do Planalto. Desde então, está preso na Escola de Aprendizes de Marinheiros de Santa Catarina, em Florianópolis.
A decisão de expulsá-lo foi tomada pelo Conselho de Disciplina da Marinha, órgão responsável por avaliar a conduta de militares da ativa e da reserva. Ele havia entrado para a reserva em 2021 e morava em Santa Catarina com a esposa. Especializado em mergulho, recebia salário de R$ 13.139,97, segundo dados do Portal da Transparência.
Em março de 2024, o STF condenou o suboficial a 14 anos de prisão. Ele foi acusado de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e destruição de patrimônio tombado.
Mesmo antes da condenação definitiva, o ministro Alexandre de Moraes havia determinado sua prisão preventiva, por considerar que havia risco de fuga.
A reportagem do Metrópoles, que revelou o caso, informou que não conseguiu contato com a defesa de Marco Antônio Braga Caldas. O SCC10, por sua vez, mantém o espaço aberto para qualquer manifestação oficial.
*Com informações de Metrópoles
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