Geral Compartilhar
'OPÇÃO VIÁVEL'

Entenda como carvão ativado vai minimizar gosto e odor na água em Joinville

A aplicação de carvão ativado em pó foi a opção que se mostrou mais viável técnica e financeiramente

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Foto: Reprodução/Prefeitura de Joinville
Foto: Reprodução/Prefeitura de Joinville

A Companhia Águas de Joinville dará início à aplicação de carvão ativado em pó na Estação de Tratamento de Água (ETA) Cubatão, na próxima semana. A ação tem o objetivo de minimizar problemas relatados por moradores sobre gosto e odor na água, causados pela concentração de compostos orgânicos nos mananciais.

Por que o carvão ativado?

O carvão ativado em pó será utilizado quando houver o aumento de compostos orgânicos na água do rio Cubatão e seu uso será interrompido quando não for mais necessário.

O processo será realizado de forma gradual, com a pulverização de 4,2 toneladas de carvão ativado por dia. O carvão irá atrair e reter os compostos orgânicos responsáveis pela alteração nas características da água.

Segundo a prefeitura, o carvão será totalmente removido na etapa de decantação, assim como os demais resíduos que se depositam no fundo do tanque.

Depois, a água passará pelas etapas de filtração e desinfecção, como é feito normalmente, e então seguirá pelas tubulações para ser distribuída à população.

Contratos e custos

A aplicação foi viabilizada por meio de dois contratos: um para a compra do carvão ativado em pó e outro para locação de equipamentos, armazenamento, preparo e dosagem do insumo.

O custo do aluguel dos equipamentos será de R$ 491 mil por mês, enquanto o custo de insumos para aplicação do carvão ativado será de R$ 1,34 milhão por mês de aplicação.

Entenda como carvão ativado vai minimizar gosto e odor na água em Joinville (1)
Foto: Reprodução/Prefeitura de Joinville

Qual será o impacto?

De acordo com a Prefeitura de Joinville, a partir do início da aplicação, o prazo para que as pessoas percebam a diferença nas torneiras depende de alguns fatores.

“Depende da distância que os moradores estão da ETA Cubatão, da renovação de água nos reservatórios e do consumo da água na residência, para renovação da caixa-d’água”, explica Janine Alano, diretora Operacional da Companhia Águas de Joinville.

A aplicação de carvão ativado em pó foi a opção que se mostrou mais viável técnica e financeiramente. Outras cidades já utilizam este método, como Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Após o relato dos moradores, a Águas de Joinville reforçou o monitoramento na estação de tratamento, ampliando o número de análises laboratoriais. A Companhia assegura que a água distribuída permanece própria para consumo, dentro do padrão de potabilidade exigido pelo Ministério da Saúde.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no InstagramThreadsTwitter e Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.