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POLÊMICA

Prova vazou? Inep anula três questões do Enem 2025 após polêmica

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) se manifestou nesta terça (18)

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Foto: Inep/Divulgação
Foto: Inep/Divulgação

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anulou três questões da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, nesta terça-feira (18). A decisão foi divulgada após polêmicas envolvendo o consultor Edcley Teixeira, que afirma ter previsto perguntas do exame.

Cinco dias antes da aplicação das provas de Matemática e Ciências da Natureza, Edcley realizou uma live no YouTube e exibiu ao menos cinco questões praticamente idênticas às aplicadas oficialmente pelo Inep.

A polêmica ganhou maior proporção após candidatos e influenciadores acusarem o homem de suposto vazamento.

Em suas redes sociais, o consultor negou as acusações e afirmou ter previsto as perguntas utilizando uma técnica de “engenharia reversa” desenvolvida por ele.

O que diz o Inep?

Diante das alegações, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) se manifestou e reafirmou “a isonomia, lisura e validade das provas do Enem 2025”.

O Inep informou que a equipe técnica que faz parte da comissão assessora responsável pela montagem das provas analisou as circunstâncias e decidiu, com base em informações sobre a montagem do teste, a anulação de três questões aplicadas no exame.

“O Enem utiliza a Teoria da Resposta ao Item (TRI) para apuração de seus resultados. A metodologia demanda que os itens sejam pré-testados”, diz o comunicado.

Além disso, o Instituto informou os estudantes que participam de pré-testes têm contato com questões que podem vir a compor o Enem em alguma edição, mas que nenhuma delas foi apresentada exatamente igual na edição deste ano.

Nas publicações observadas foram identificadas similaridades pontuais entre os itens. A Polícia Federal (PF) foi acionada para investigar o caso e garantir a responsabilização dos envolvidos por eventual quebra de sigilo ou ato de má-fé.

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