De novo? Cliente compra lanche com larvas em mercado de SC; veja o vídeo
O caso novamente intrigou os clientes que frequentam e consomem no local
• Atualizado
Um cliente encontrou larvas dentro de um lanche que comprou em um mercado localizado em Joinville, no Norte de Santa Catarina. O caso foi registrado na última sexta-feira (28).
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Vale lembrar que, no dia 20 de março, outro cliente flagrou um rato circulando entre os chineques da padaria do mesmo mercado.
O caso novamente intrigou os clientes que frequentam e consomem no Mercado Meu Vizinho, no bairro Paranaguamirim.
De novo? Cliente compra lanche com larvas em mercado de SC
— Portal SCC10 (@portal_scc10) April 1, 2025
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Questionado pelo Jornalismo do SCC SBT, o estabelecimento emitiu uma nota, afirmando que o produto foi trocado “mesmo sem a apresentação do cupom fiscal ou comprovação da data da compra”.
“Identificamos que o lanche em questão é um item industrializado, fornecido por empresa externa, não sendo manipulado ou produzido dentro das dependências do Supermercados Meu Vizinho. A empresa fornecedora foi notificada e está sendo analisada quanto à qualidade dos produtos distribuídos. Como ação preventiva imediata, todos os itens da referida empresa foram retirados das prateleiras de nossas lojas até que todos os esclarecimentos necessários sejam apresentados”, diz o comunicado.
O portal SCC10 entrou em contato com a Vigilância Sanitária para obter esclarecimentos sobre o incidente e verificar as medidas que estão sendo tomadas no local. No entanto, não teve retorno até a publicação desta matéria.
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“Eu adorava comprar”: homem encontra fezes de rato dentro de paçoquinha
Michel Costa, de 34 anos, comprou, em setembro do ano passado, uma caixa de 65 paçoquinhas, estava comendo o sexto doce seguido quando foi surpreendido por fezes de rato.
“É a que eu mais gostava. Eu adorava comprar um monte dessas paçoquinhas. Um dia, eu estava comendo em casa, mordi, fui ver e era um negócio duro na boca. Falei ‘eita’ e era um cocô de rato“, disse Michel ao Portal SBT News.
O caso foi parar na Justiça. A defesa da vítima pediu uma indenização de R$ 10 mil. Segundo a sentença, depois de um ano, na última sexta-feira (30), a juíza Andrea Ferraz Musa condenou a fabricante a pagar uma multa de R$ 3 mil por danos morais ao consumidor.
Quando perguntando se voltaria a comer o produto, Michel afirmou que não por causa da experiência ingrata e de como foi tratado pela empresa.
Ele entrou em contato com a fabricante por e-mail e a alertou sobre o ocorrido. Solicitou uma reparação e se colocou à disposição para a fabricante coletar a embalagem e enviar o produto à perícia.
A empresa respondeu ao e-mail, afirmando que coletaria o lote, enviaria para análise, mas nunca o fez. Depois de um período, o consumidor foi presenteado pela empresa com uma nova caixa de paçoquinha.
“Quando acontece alguma coisa assim, o normal é você [empresa] recolher, fazer uma avaliação, avaliar se aquilo é um cocô de rato, a procedência, pedir que o lote seja suspenso, mas eles simplesmente só me mandaram outra paçoquinha. Eu ganhei um novo lote fechado, dei para um amigo e falei que nunca mais comeria”, afirma Michel.
No processo judicial, a empresa alegou experiência de mais de 80 anos no mercado, falta de comprovação sobre as fezes de rato e sobre a autenticidade do produto.
No entanto, a juíza considerou que a empresa teve “ciência do ocorrido, poderia coletar e analisar o produto, mas não o fez […] optando por não produzir tal prova”.
No momento em que as fezes foram colocadas na boca, Michel procurou um médico, que o orientou a prestar atenção no próprio quadro de saúde por um possível risco de leptospirose.
“Graças a Deus não aconteceu nada, mas o susto é grande”, conta Michel.
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