Confira quais são as formas de morrer que mais assustam, segundo especialistas
Especialistas revelam as sete formas de morte que mais despertam pânico
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Afundar sem respirar, arder em chamas ou cair no vazio: essas são algumas das formas de morte que mais despertam medo nas pessoas, segundo estudos da psicologia clínica. Para a doutora em psicologia Leninha Wagner, essas imagens extremas revelam traumas, angústias existenciais e os limites do que o ser humano suporta imaginar.
“A forma como imaginamos a morte revela o que mais tememos na vida”, afirma a especialista.
Em entrevista ao portal Metrópoles, ela listou as sete mortes mais temidas — que ativam pânicos profundos no inconsciente humano. Veja quais são e por quê:
1. Morrer afogado
Entre todas as formas de morte, o afogamento está entre as que mais causam pavor. A ideia de sufocar debaixo d’água provoca angústia intensa no cérebro humano.
“A falta de ar ativa um instinto de sobrevivência extremo, que entra em colapso quando a salvação não vem”, explica a doutora Leninha Wagner. Para ela, essa forma de morrer simboliza perder totalmente o controle e não conseguir nem pedir ajuda.
2. Morrer queimado
Além da dor intensa, o fogo traz um simbolismo pesado.
“Na psicanálise, o fogo tem uma dimensão ligada ao desejo e ao excesso. Morrer queimado é como ser punido por algo que arde demais — é o corpo e o ego sendo consumidos ao mesmo tempo”, analisa Leninha. É como se a pessoa fosse destruída física e emocionalmente ao mesmo tempo.
3. Cair de grandes alturas
A sensação de queda livre mexe profundamente com o psicológico.
“É o corpo entregue à gravidade e a mente em estado de pânico puro. Simboliza a falência do ego, a perda de chão, o desamparo total”, diz a especialista. Aqui, o medo está ligado ao completo desamparo e à certeza da tragédia.
4. Ser sufocado ou asfixiado
Não conseguir respirar é uma das situações mais aterrorizantes para o ser humano.
“Poucas sensações ativam tanto o terror quanto não conseguir respirar. Respirar é existir — e a asfixia representa o apagamento, como se o sujeito fosse arrancado do mundo simbólico e emocional”, destaca.
5. Ser torturado até a morte
Essa forma de morte envolve algo ainda mais doloroso que o físico: a perda da dignidade.
“A tortura remete ao abandono absoluto. É o corpo nas mãos de um outro que não tem empatia. Não é só morrer: é ser desumanizado até o fim”, afirma a especialista.
6. Morrer preso no próprio corpo (síndrome do encarceramento)
Estar consciente, mas sem conseguir se mover, é algo angustiante ao extremo.
“É uma das formas mais angustiantes de morrer em vida. O sujeito está presente, mas silenciado. É a anulação total da potência humana, um corpo que respira, mas não se expressa”. Esse medo representa a prisão dentro de si mesmo, com a mente funcionando, mas sem nenhuma forma de comunicação.
7. Morrer em total isolamento
Ser esquecido ou morrer sozinho está entre os maiores temores humanos.
“Mais do que a morte física, essa forma simboliza o desaparecimento afetivo e social. É morrer antes de morrer, deixar de existir no olhar do outro”, analisa a psicóloga. É o pânico de não deixar vestígios, de não ser lembrado ou reconhecido.
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