Cidasc proíbe retirada e venda de moluscos por risco de toxina perigosa

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) suspendeu, nesta quarta-feira (26), a retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões) em áreas da capital: Costeira do Ribeirão e Freguesia do Ribeirão, além de Barro Vermelho e Tapera. A medida foi tomada após a detecção de níveis elevados da toxina ácido okadaico, que pode causar sérios problemas de saúde aos consumidores.

A toxina, quando ingerida, pode provocar sintomas como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia, colocando em risco a saúde pública. Embora os laudos indicaram a presença da ficotoxina acima dos limites legais, a Cidasc esclareceu que um monitoramento contínuo será realizado nas regiões afetadas, além de análises em áreas adjacentes para garantir a segurança da população.

A orientação é que consumidores e restaurantes adquiram moluscos apenas com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE ou SIF), para assegurar a procedência e a qualidade dos produtos. A Cidasc, em conjunto com as autoridades sanitárias, reforça a importância de um controle rigoroso na comercialização de alimentos e assegura que a fiscalização nas áreas afetadas será intensificada.

Em caso de sintomas, a recomendação é que as vítimas procurem atendimento médico imediato e notifiquem as autoridades sanitárias locais. A Cidasc continuará com as coletas e o monitoramento para liberar ou manter a interdição das áreas conforme os resultados das análises.

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos bivalves e, por isso, a Cidasc mantém um monitoramento constante e rigoroso para garantir a segurança tanto dos consumidores quanto dos produtores. O programa Molubis, que integra o Sistema Nacional de Moluscos Bivalves Seguros, faz parte dessa gestão para assegurar a qualidade dos produtos comercializados no Estado.

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