Catarinense de 29 anos vira a bilionária mais jovem do mundo, diz Forbes
Ela foi medalhista em olimpíadas de matemática na adolescência, dançou profissionalmente na Áustria
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A brasileira Luana Lopes Lara, de 29 anos, acaba de entrar para a história ao se tornar a bilionária mais jovem do mundo a construir a própria fortuna, segundo a revista Forbes. Ex-bailarina do renomado Balé Bolshoi de Joinville (SC), ela deixou os palcos para mergulhar no universo da tecnologia e, hoje, é cofundadora da plataforma de apostas de eventos Kalshi, avaliada em US$ 11 bilhões (cerca de R$ 58,6 bilhões).
Formada em Engenharia e Ciência da Computação pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma das universidades mais prestigiadas do planeta, Luana trilhou um caminho improvável: foi medalhista em olimpíadas de matemática na adolescência, dançou profissionalmente na Áustria e, depois, decidiu apostar na carreira acadêmica nos Estados Unidos, onde ingressou em 2014.
Durante a juventude, acumulou conquistas: medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia, bronze na Olimpíada Catarinense de Matemática e passagem por grandes gestoras financeiras de Wall Street, como Bridgewater Associates, Citadel e Five Rings Capital. Ela se define como uma “nerd de matemática”, o que ajudou a moldar seu perfil técnico e analítico.
Foi nos corredores do MIT que Luana conheceu Tarek Mansour, futuro sócio e cofundador da Kalshi. Juntos, criaram a empresa em 2018, ainda como estudantes, com a proposta de permitir que usuários apostem legalmente em resultados de eventos do mundo real, de decisões econômicas a indicadores sociais e acontecimentos políticos.
A startup cresceu em ritmo acelerado após receber aval regulatório inédito da CFTC, agência que supervisiona o mercado de derivativos nos EUA. Hoje, a Kalshi movimenta mais de US$ 1 bilhão por semana e se tornou referência global em mercados de eventos.
Como COO (diretora de operações), Luana é responsável por conduzir a estratégia e o funcionamento da empresa no dia a dia. De acordo com o New York Times, ela detém entre 10% e 20% da companhia, participação que transforma seu patrimônio em cifras bilionárias.
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