Após suéter encolher em lavanderia, bilionário de SC processa empresa; ‘dor e mágoa’
O suéter de cashmere é da marca italiana Loro Piana e confeccionado com lã de cabras da Mongólia
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O bilionário Ricardo Castellar de Faria, dono da Granja Faria de Lauro Muller, no Sul de Santa Catarina, processou uma lavanderia em São Paulo após um suéter encolher depois da lavagem. As informações são do Terra.
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Segundo o processo, Faria — conhecido também como ‘Rei do Ovo’ — solicitou o ressarcimento do valor da peça, que na época da compra custava aproximadamente R$ 13 mil, conforme cotação atual. O suéter de cashmere é da marca italiana Loro Piana e confeccionado com lã de cabras da Mongólia.
Após suéter encolher em lavanderia, bilionário de SC processa empresa
A defesa, em documento divulgado pela Piauí, explica que o empresário entregou o suéter para lavage, em Alphaville, na Grande São Paulo. Na volta, ele percebeu que a peça havia encolhido. Os advogados informaram que o ocorrido “lhe inflingiu injustamente dor, mágoa e tristeza”. Nas fotos anexadas, Ricardo aparece vestido o suéter verde-claro, visivelmente justo e com o comprimento reduzido. A indenização “não deve ser inferior a R$ 5 mil”, afirmou a defesa.
O que diz a lavanderia?
A lavanderia, por não ter acesso ao suéter, explicou não ter conseguido avaliar os danos. “A ré, em síntese, alega que o autor não autorizou a retenção do vestuário para análise”, aponta o documento.
A decisão, que saiu em junho deste ano, em favor de Faria. A juíza da Comarca de Barueri, Fabiana Tsuchiya, determinou que a empresa pagasse a peça, mas rejeitou a indenização por dano moral. “Não vislumbro a dor ou forte abalo psíquico”, disse.
Já a empresa pediu que o valor fosse parcelado, sendo 30% de entrada e o restante em seis meses.
Quem é Ricardo Faria?
Ricardo Castellar Faria, de 50 anos, é de Santa Catarina. Ele possui uma fortuna avaliada em R$ 17,4 bilhões, segundo a Forbes. O bilionário lidera a Global Eggs, a segunda maior produtora de ovos do mundo, com presença no Brasil, Europa e Estados Unidos.
Segundo uma publicação nas redes sociais da empresa catarinense, a Granja Faria, Ricardo começou cedo no mundo do empreendimento. Aos oito anos ele vendia picolés no litoral de Santa Catarina, com 16 anos entrou na Universidade do Rio Grande do Sul ao mesmo tempo em que mantinha uma pequena confecção de uniformes.
Ele ficou conhecido nacionalmente, também, por ter afirmado que as pessoas não querem trabalhar porque estão “viciadas no Bolsa Família”.
*Com informações de Terra.
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