Após morte de papa, Brasil e Argentina decretam luto de sete dias
A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (21)
• Atualizado
A morte do Papa Francisco, aos 88 anos, levou os governos do Brasil e da Argentina a decretarem luto oficial de sete dias. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (21), em homenagens que destacam o legado espiritual e humano do pontífice, que marcou gerações com sua simplicidade e defesa dos mais vulneráveis.
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No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou uma nota de pesar e oficializou o luto em edição extra do Diário Oficial da União. “Em sua memória e em homenagem à sua obra, decreto luto de sete dias no Brasil”, afirmou Lula.
Em sua mensagem, o presidente destacou o compromisso do papa com as causas sociais: “Sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito.”
LUTO
Na Argentina, país natal de Jorge Bergoglio — nome de nascença de Francisco, o porta-voz do governo, Manuel Adorni, comunicou a medida por meio da rede social X, reconhecendo a importância do papa para milhões de fiéis.
“Falleció el Papa Francisco, Jorge Bergoglio. Líder espiritual y guía de millones de hombres y mujeres. El Presidente de la Nación decretará siete días de duelo por el fallecimiento del Santo Padre. Q.E.P.D.”
O presidente argentino Javier Milei também prestou homenagem, apesar das divergências públicas que manteve com o pontífice nos últimos anos.
Em publicação, Milei disse: “Apesar de diferenças que hoje parecem menores, poder tê-lo conhecido em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim”, escreveu. “Como presidente, como argentino e, fundamentalmente, como homem de fé, me despeço do Santo Padre e acompanho todos que hoje nos encontramos com esta triste notícia”, completou.
Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história e deixa uma marca profunda na Igreja Católica e no mundo. Sua trajetória foi marcada pela busca de justiça social, pela proximidade com os mais pobres e pelo diálogo inter-religioso.
*As informações são do SBT News.
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