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FALAS OFENSIVAS

Ana Paula Minerato é indiciada por racismo; relembre caso

O caso ganhou repercussão em novembro de 2024

• Atualizado

Isabéli Bender

Por Isabéli Bender

Ana Paula Minerato é indiciada por racismo; relembre caso. – Foto: Redes socias/Reprodução
Ana Paula Minerato é indiciada por racismo; relembre caso. – Foto: Redes socias/Reprodução

A modelo Ana Paula Minerato foi indiciada por racismo pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro. Ela usou expressões como “cabelo duro” e “neguinha” ao se referir à cantora Ananda, do grupo Melanina Carioca, em áudios enviados a um ex-namorado.

Indiciamento por racismo após falas ofensivas

A investigação foi conduzida pela Polícia Civil do RJ, que agora encaminhará o caso ao Ministério Público. O órgão decidirá se Ana Paula será denunciada formalmente à Justiça.

A ex-musa da Gaviões da Fiel foi enquadrada no artigo 2º da Lei 7.716/89, que trata de crimes resultantes de preconceito de raça ou cor. A pena prevista varia de dois a cinco anos de prisão.

De acordo com a delegada Rita Salim, titular da Decradi, “no caso em questão as palavras e expressões utilizadas pela autora reforçam estereótipos negativos, ofensivos e ainda perpetuam desigualdades e injustiças com base nesses fatores, restaram evidenciadas as ofensas de cunho racista”.

Ela ainda acrescenta que “considerando que o racismo é o preconceito contra uma pessoa baseado na sua raça, etnia, cor, religião ou origem. É considerado um crime de ódio, que fere a dignidade de liberdade do ser humano e seu combate é fundamental para construir uma sociedade mais justa e igualitária”.

Relembre o caso

O caso ganhou repercussão em novembro de 2024, quando os áudios foram divulgados em páginas de fofoca. Após a viralização, Ana Paula foi demitida da Band FM, desligada da escola de samba Gaviões da Fiel e chegou a desativar as redes sociais temporariamente.

Em uma live, Ana Paula admitiu a autoria dos áudios e pediu desculpas, alegando que foi manipulada pelo ex-namorado KT Gomez, quem teria vazado as mensagens. “Ele me colocou contra Ananda”, afirmou, antes de apagar o vídeo.

Antes do indiciamento no Rio, a deputada federal Érika Hilton (PSOL) havia pedido ao Ministério Público de São Paulo que apurasse o caso, mas a denúncia foi arquivada em janeiro por “falta de provas”.

À época, Minerato comemorou a decisão. Procurada novamente após o indiciamento, a assessoria da modelo não respondeu até a publicação desta matéria.

*As informações são do SBT News.

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