Rafael Franzoni é apresentado como novo CEO do Figueirense e fala sobre desafios, torcida e patrocinadores
Por Roberto Gatti
• Atualizado
O homem está na área! CEO ou diretor executivo? Pouco importa a nomenclatura — o que realmente interessa é que o Figueirense apresentou oficialmente Rafael Franzoni como novo comandante das operações administrativas na tarde desta quarta-feira (28), no Centro de Formação e Treinamento do clube, em Palhoça, na Grande Florianópolis.
Franzoni já vinha desempenhando as funções desde a saída de Enrico Ambroghini, há cerca de duas semanas, mas somente agora foi apresentado de forma oficial pelo presidente da Associação José Tadeu da Cruz. Em seu pronunciamento, o novo dirigente se apresentou como manezinho, torcedor do Figueirense há mais de 30 anos, frequentador Scarpelli e ex-gandula do clube. Ele firmou um compromisso claro: trabalhar com dedicação total para recolocar o Figueira na elite do futebol brasileiro, onde acredita que o clube nunca deveria ter saído.
Diretor executivo ou CEO? Franzoni explica a função
Questionado sobre o cargo, Franzoni foi direto: “A questão do diretor executivo ou CEO, na prática, é a mesma função — apenas muda o nome. Meu perfil é um pouco diferente: não sou profissional do futebol, não tenho experiência no campo, mas tenho experiência em gestão. Meu foco será a administração do clube, sempre com atenção ao futebol, claro. Para as questões esportivas, contamos com a gerência do Daniel, que responderá pelo departamento. Estaremos sempre cobrando, incentivando e dando as condições necessárias para que comissão técnica e jogadores possam desempenhar bem suas funções.”
Ele reforçou que não busca se comparar a nomes anteriores, como Enrico ou Marco Aurélio: “Não sou o Enrico nem o Marco Aurélio. Sou o Rafael.”
Torcida, união e desafios financeiros: como Franzoni vê o momento do Figueirense
Franzoni destacou que o momento do clube exige união entre torcida, diretoria e empresariado local. O novo CEO deixou claro que prefere olhar para o futuro, mesmo diante das dificuldades financeiras citadas por Ambroghini ao deixar o cargo: “Estamos passando por um processo de recuperação judicial. A parte jurídica está com a Associação, mas nossa missão é unir forças para reconstruir o clube. Precisamos trazer o torcedor de volta, motivar a comissão técnica, e principalmente reaproximar o empresariado local, que estava afastado. O Figueirense tem a maior e mais fiel torcida de Santa Catarina. Temos grandes empresários que também são torcedores. Precisamos tê-los ao nosso lado.”
Sobre o quadro de sócios, Franzoni foi direto: “Temos 8.500 sócios — verdadeiros heróis que mantêm o clube vivo e adimplente. Mas queremos mais. Estamos promovendo ações para que cada sócio traga outro torcedor. Queremos o Scarpelli cheio, pois nossa grande força está na arquibancada.”
A promoção do sócio leva mais um tá mantida.
Patrocinador master: quando chega?
A busca por um patrocinador master também é prioridade: “Desde que comecei, um dos focos principais foi a captação de receitas. O patrocinador master chama atenção, mas buscamos parcerias em todas as frentes — placas, camisas, calções. Vamos trazer um patrocinador forte, mas não será por qualquer valor. O Figueirense tem valor agregado. Temos a maior torcida do estado. Quem estiver no peito do nosso uniforme precisa estar à altura dessa camisa. Já estamos em negociações avançadas com apoio da equipe de marketing e alguns parceiros. A expectativa é anunciar novidades em breve.”
Acompanhe a apresentação de Rafael Franzoni
Estagiário sob supervisão de Rubens Felipe.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO