Com brasileira, Mundial terá primeiro trio de arbitragem feminino da história
Árbitra Stéphanie Frappart, da França, e as assistentes Neuza Back, do Brasil, e Karen Diaz Medina, do México, formam trio que atuará em Costa Rica x Alemanha
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Pela primeira vez na história do Mundial de Seleções, uma partida terá um trio de arbitragem feminino. A francesa Stéphanie Frappart, de 38 anos, será a primeira árbitra a apitar um jogo de Mundial. A brasileira Neuza Inês Back foi escalada como assistente, ao lado da mexicana Karen Diaz Medina.
O trio histórico atuará no duelo entre Costa Rica e Alemanha. O jogo, válido pelo Grupo E, definirá nesta quinta-feira (1º) uma vaga nas oitavas de final.
Stéphanie Frappart já havia atuado neste Mundial como quarta árbitra. Foi no empate sem gols entre México e Polônia, quando tornou-se a primeira mulher a exercer a função em um jogo da competição. A francesa também fez história na Champions League por ser a primeira mulher a apitar um duelo da competição.
Superou outras barreiras
Aos 38 anos, Neuza já superou outras barreiras no futebol, a assistente atuou no Mundial de Clubes FIFA de 2020, na primeira arbitragem completamente feminina da competição, ao lado da árbitra Edina Alves Batista. Além disso, a assistente também formou o primeiro quarteto feminino a apitar um jogo da CONMEBOL Libertadores. Catarinense de origem, a profissional é filiada da Federação Paulista de futebol (FPF) e tem mais de 100 partidas na Série A do Campeonato Brasileiro.
Além de Neuza, a arbitragem brasileira marca presença com sete indicações no Mundial, um recorde do país em Mundiais. A equipe é composta pelos árbitros centrais Wilton Pereira Sampaio e Raphael Claus, os assistentes Bruno Pires, Bruno Boschilia, Danilo Manis e Rodrigo Figueiredo. Com as indicações, o Brasil é o país, ao lado da Argentina, com o maior número de representantes no torneio.
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