Lutador de MMA é diagnosticado com doença da urina preta e morre após passar mal

O lutador de MMA Jake Sendler, de 21 anos, morreu após passar mal na Austrália. De acordo com o portal Metrópoles, ele não resistiu ao quadro de uma rara lesão muscular causada por excesso de exercícios.

Ele morreu pouco tempo após sua luta contra Caleb William, pelo Hex Fight Series. A causa da morte foi apontada como rabdomiólise.

Jake precisou ser levado para um hospital de Melbourne, onde foi colocado em coma induzido. O lutador passou por várias cirurgias, além de transfusões de sangue para reverter o quadro, mas não resistiu.

Lutador precisou perder peso

Segundo informações do portal Daily Mail, Sendler precisou perder muito peso para participar da luta. Além disso, ele teria se queixado de fortes dores musculares, além de urinar em um tom escuro, sintoma característico da rabdomiólise.

Sintomas da rabdomiólise

Além da urina preta, os sintomas da rabdomiólise incluem fraqueza muscular, dor muscular e abdominal. Assim como o exercício físico intenso e exagerado, a doença pode ser desencadeada por outros fatores, como:

• Grandes traumas musculares, como os que acontecem em um acidente de carro ou quando membros são esmagados;
• Abuso de álcool e drogas, especialmente cocaína e heroína;
• Uso de medicamentos, como estatinas, por exemplo, por longos períodos de tempo;
• Infecções causadas por vírus;
• Doenças já existentes que afetam os músculos.

*Com informações do Metrópoles

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Atleta que morreu atropelada corria para superar morte de filha

A corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, morreu na manhã do último sábado (15), após ser atropelada por um estudante de medicina de 22 anos, que dirigia embriagado na MS-010, saída para Rochedinho, em Campo Grande (MS).

Danielle começou a correr em 2016, após enfrentar uma grande tragédia pessoal. No ano anterior, sua filha, Geovanna, foi diagnosticada com câncer renal e, após nove meses de tratamento, morreu aos 4 anos. Em um depoimento emocionante nas redes sociais, Danielle relembrou como a filha enfrentou a doença com força e alegria, mesmo diante das dificuldades:

“Geovanna era muito alegre e feliz. Aguentou o que a vida lhe propôs. Ficou careca e se adaptou. Ela era muito forte e nos passava essa força inebriante. Fiquei doente junto com ela. Mal emocionalmente por ver uma criança passar por tudo aquilo. Eu não queria mais viver.”

Dois anos após a perda da filha, Danielle aceitou o convite de um amigo para participar de sua primeira corrida de 5 km. A partir de então, nunca mais parou. Além de compartilhar sua rotina de treinos nas redes sociais, participou da tradicional Corrida de São Silvestre e chegou a competir no exterior. Entre amigos e colegas de corrida, era carinhosamente chamada de Danny.

O acidente

Segundo a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), o motorista, João Vitor Fonseca Bilela, apresentava sinais visíveis de embriaguez e foi preso em flagrante. As primeiras informações indicam que ele tentou uma ultrapassagem e acabou atropelando Danielle e outra mulher que estava com ela.

A tragédia gerou grande comoção, principalmente entre a comunidade de corredores, que lamenta a perda de Danielle e reforça a importância da conscientização no trânsito.

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