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Cuba libera prática do boxe feminino após mais de 6 décadas de proibição

Movimento para liberar o boxe feminino teve apoio de celebridades

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Imagem Ilustrativa: Freepik
Imagem Ilustrativa: Freepik

Após autorizar neste ano que os boxeadores voltassem a ter carreira profissional, o governo de Cuba liberou a prática da arte para as mulheres, impedidas de calçar as luvas desde a revolução liderada por Fidel Castro em 1959.

Uma das maiores potências do boxe olímpico no masculino, Cuba vai tentar o mesmo sucesso no feminino, a partir dos Jogos da América Central, em San Salvador, El Salvador, no próximo ano.

“Hoje tornamos pública a autorização do boxe feminino no nosso país, uma etapa importante no desenvolvimento”, disse Ariel Sainz, vice-presidente do instituto cubano de esportes.

O movimento para liberar o boxe feminino em Cuba teve apoio de celebridades como Alcides Sagarra, fundador da escola cubana de boxe, que formou astros como Teófilo Stevenson e Felix Savón.

“Nossas mulheres também deveriam ir aos Jogos de Tóquio. O boxe feminino é praticado em todo o mundo, não sei por que ainda não é oficial em Cuba”, disse Sagarra, aos 85 anos, durante a campanha para a liberação da nobre arte feminina na maior ilha do Caribe.

Cuba possui representação feminina em todos os esportes, incluindo levantamento de peso, judô e luta livre. O boxe é o último esporte a quebrar a barreira do preconceito no país. Na história do boxe ‘amador’, os cubanos somam 80 títulos mundiais e 41 medalhas olímpicas.

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