Conheça a surfista profissional mais jovem do mundo, com 12 anos
A jovem conquistou uma vaga inédita na etapa final da temporada regular da World Surf League
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Com 12 anos, a jovem Kelia Mehani Gallina vai entrar para a história do surfe mundial nesta semana. Natural de Teahupo’o, no Taiti, ela conquistou uma vaga inédita na etapa final da temporada regular da World Surf League (WSL), ao vencer a seletiva local no mês passado. O feito transforma Kelia na atleta mais jovem a competir oficialmente na liga profissional de surfe.
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A estreia será contra as maiores do circuito: a número 1 do mundo, a australiana Molly Picklum, e a norte-americana Lakey Peterson. A competição acontece em Teahupo’o, um dos picos mais temidos do planeta, conhecido por ondas pesadas e perigosas que quebram sobre recifes rasos.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o pai da surfista, Ryan Gallina, contou que a família acompanha o mar literalmente da janela de casa. “Podemos ver a onda do nosso quarto”, afirmou. “Sempre visualizamos isso acontecendo, mas nunca imaginamos que seria tão cedo”.
Kelia começou a surfar aos três anos, por influência do pai, que é havaiano e surfista. Desde os quatro anos e meio, ela enfrenta as ondas de Teahupo’o e hoje é considerada uma das grandes promessas do surfe local.
“É sempre divertido. Tenho muitos amigos que surfam todos os dias, então estou sempre com eles”, disse a jovem, que completa 13 anos em 10 de agosto, durante o evento.
Limite de idade
A participação de atletas tão jovens reacende debates sobre idade mínima em competições de alto rendimento. O Comitê Olímpico Internacional (COI) não estabelece um limite fixo para todas as modalidades, deixando essa decisão a cargo das federações internacionais.
No caso da WSL, ainda não há restrição de idade, o que permitiu que Kelia se classificasse através da seletiva regional. Apesar disso, especialistas apontam para os riscos físicos e emocionais enfrentados por atletas em início precoce de carreira.
Apesar dos perigos, Kelia garante que está pronta. Ela participa desde pequena do programa Rising Tides, iniciativa da própria WSL que aproxima jovens locais de atletas profissionais.
*Com informações do SBT News.
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