Catarinense sobe em dois pódios da rodada tripla da etapa final da Porsche Cup Brasil
André Gaidzinski conquistou dois pódios em Interlagos.
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O piloto catarinense André Gaidzinski conquistou dois pódios da sétima e última etapa do campeonato Sprint da Porsche Cup Brasil, no Autódromo José Carlos Pace, mais conhecido como Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Com rodada tripla, uma corrida na sexta-feira (13/11) e duas no sábado (14/11), Gaidzinski ficou com o quarto lugar na primeira e na segunda corrida e em sexto lugar na última disputa da rodada tripla da Sprint, corrida de curta duração.
Com os resultados do final de semana, ele subiu uma colocação no ranking geral da temporada 2020, terminando em sexto lugar no ranking da categoria que compete, GT3 Cup Sport. “Foi a etapa que tive mais regularidade, mantendo o ritmo de corrida, a garra e a motivação psicológica”, destaca André, que deve disputar no começo de dezembro a etapa final da Endurance, a corrida de longa duração, finalizando o calendário de 2020.
O catarinense relembra a temporada diferente que tiveram este ano, em virtude da pandemia da Covid-19. “Fiz uma pré-temporada excelente e começamos a correr no dia 14 de março, dois dias antes de oficializada a quarentena. Ficamos quase cinco meses parados, em que treinei no simulador de corridas e fiz exercícios físicos”.
“Na retomada do esporte automobilístico no Brasil, na segunda quinzena de agosto, conquistei o terceiro lugar e foi bastante motivador. Ainda estou em evolução, mas me sinto competitivo e bastante seguro em relação ao trabalho de bastidor realizado pelos profissionais no box, que me enviam constantemente informações com uma visão geral da corrida, possibilitando melhores tomadas de decisões”, destaca. “É o esporte individual mais coletivo que existe, pois enquanto o piloto está na pista visualizando apenas a parte da pista em que ele está no momento, tem uma equipe de apoio na retaguarda com uma visão 360 graus”, explica.
Além das corridas de curta de duração (Sprint), Gaidzinski também disputou as corridas de longa duração (Endurance), todas com o calendário acelerado, por causa da pausa imposta pela pandemia. “Fui convidado para integrar a equipe Farben na endurance e topei dividir o volante em 300 Km de prova e quase três horas de duração, um grande desafio”, destaca o catarinense.
Os melhores resultados da temporada foram conquistados, em agosto, em Interlagos (SP), quando ficou em terceiro lugar na GT3 3.8 Sport da Sprint e na corrida de outubro, em Goiânia (GO), em que terminou em segundo lugar na categoria GT3 Sport da Endurance e quinto lugar geral, juntamente com o piloto paulista Dennis Dirani. “A expectativa para esta corrida endurance era grande pois estavam participando quatro ex-pilotos da Fórmula 1, Felipe Massa, Nelson Piquet Júnior, Lucas Di Grassi e Ricardo Zonta”, fala.
Com a retomada das corridas, em agosto, todos os eventos passaram a ser com portões fechados e seguindo um rigoroso protocolo sanitário e de distanciamento social, incluindo um sistema de credenciamento inovador com escaneamento facial e mensuração da temperatura corporal por meio de câmeras. Todos os pilotos e envolvidos com as etapas das corridas precisaram obrigatoriamente apresentar resultado negativo para a Covid-19.
“Se fosse para definir esta temporada eu usaria três palavras: resiliência, garra e evolução. Resiliência para ultrapassar o período de incertezas da quarentena, garra e evolução para destacar dois grandes ganhos que eu tive neste ano e que espero ter ainda mais no próximo ano: destaca o piloto catarinense, que é patrocinado nas corridas de curta duração pela Teltec Solutions, Orbenk e WTC.
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