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Web Summit

Especialista fala sobre as barreiras da diversidade e inclusão nas empresas no Web Summit Rio 2023

Para a especialista, além das barreiras, é preciso identificar outros fatores que impactam no avanço de políticas de inclusão

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Tatiana Takimoto / Mulheres Acate / Reprodução
Foto: Tatiana Takimoto / Mulheres Acate / Reprodução

A especialista em diversidade e inclusão Caroline Sodré abordou o tema em sua palestra no Web Summit Rio 2023. Tatiana Takimoto, do mulheres Acate, conversou com a palestrante sobre as barreiras que as empresas encontram para avançar nas políticas de inclusão e diversidade.

O portal SCC10, em parceria com o Mulheres Acate, está acompanhando o evento, que reúne investidores, startups e setor de tecnologia.

“Sempre que a gente fala de diversidade e inclusão, cada pessoa tem uma impressão diferente sobre o que é”, afirma Caroline.

Em entrevista, Caroline comentou que de todas as empresas brasileiras, 64% aderiram ao pacto global da ONU, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Conforme a especialistas, dessas, 81% possuem frentes em diversidade e inclusão em seus negócios.

Durante a palestra, Caroline frisou que se percebe um avanço, porém, ainda há muitos desafios e barreiras para chegarmos no nível ideal de equidade.

“A gente pode falar de uma série de barreiras. Podemos falar do nível de maturidade de cada empresa, mas a gente precisa falar principalmente dos vieses inconscientes que esse tema carrega”, explica.

Veja a entrevista

Web Summit Rio e a escolha do Brasil

Essa será a primeira vez que o evento ocorre fora da Europa, e são esperados mais de 500 investidores e 750 startups. Anteriormente, o evento costumava acontecer em Lisboa, em Portugal.

Entre os palestrantes, estarão representantes de empresas de tecnologia de diferentes setores, como Airbnb, Google, GitHub, QuintoAndar e Nubank, além de veículos de mídia, movimentos sociais e organizações do terceiro setor.

A escolha de abrir o horizonte de Portugal para o Brasil se deu pelo crescimento gigantesco da indústria brasileira de tecnologia e startups. O país ultrapassou 20 empresas unicórnios, empresas avaliadas em mais de um bilhão de dólares antes de abrir seu capital em bolsas de valores, ou seja, antes de realizar o IPO. Outro ponto que influenciou na decisão do Brasil sediar o evento foi do Rio de Janeiro ser uma das principais cidades hub na América Latina. 

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