Câncer de mama: como perceber a doença, quando buscar ajuda e os fatores de risco

O mês de outubro já ganhou uma cor, o rosa, que simboliza a importante campanha para conscientização e prevenção contra o câncer de mama. Ano após ano, o foco é conscientizar sobre a alta incidência do tumor e os benefícios do diagnóstico precoce.

Atualmente, segundo dados apresentados pelo dr. Lucas Sant´Ana, coordenador do OncoCenter Dona Helena, serviço de oncologia do Hospital Dona Helena, de Joinville, o câncer de mama é o de maior incidência entre as mulheres. Estima-se que cerca de uma em cada oito mulheres vai desenvolver câncer de mama em algum momento da vida. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer, 66 mil novos casos devem ser registrados apenas neste ano de 2022.

Em 2017, a técnica de enfermagem Ivanete Oliveira recebeu uma dura notícia: o exame preventivo mostrou que ela estava com câncer de mama.

“Foi muito impactante! Por mais que seja da área da saúde, é um momento que não se sabe como agir, não se sabe o que fazer. Eu, pelo menos, não soube o que fazer”, contou Ivanete.

Conheça a história da Ivanete na reportagem:

Como perceber a doença?

Um caroço no seio, acompanhado ou não por dor, é o sintoma mais comum de se percebido durante o autoexame. Segundo informações do Ministério da Saúde, outras situações podem indicar um câncer: a pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja ou ainda pequenos caroços embaixo do braço.

Ao detectar um nódulo, a paciente deve procurar ajuda médica o mais rápido possível. Embora a maioria dos nódulos mamários seja benigna, apenas por meio de exames e acompanhamento médico é possível realizar a diferenciação de forma segura.

Quando buscar ajuda?

Em qualquer idade, havendo qualquer dos sintomas citados acima, um profissional médico deve ser procurado para dar o encaminhamento adequado. Porém, toda mulher com 40 anos ou mais deve realizar o exame clínico das mamas anualmente, com recomendação da mamografia.

Fatores de risco

De acordo com informações do Hospital Dona Helena, obesidade, consumo de álcool e história familiar são alguns dos fatores de risco que podem elevar a chance de câncer de mama. Ainda, mutações genéticas hereditárias que ocorrem, principalmente, em paciente com histórico familiar positivo e forte para câncer de mama. As mulheres com maior risco devem fazer, a partir dos 35 anos de idade, o exame clínico das mamas e a mamografia, uma vez por ano.

Tratamento e cura

O Dr. Lucas Sant´Ana informou, em texto publicado pelo Dona Helena, que o tratamento contra o câncer de mama depende do seu grau de desenvolvimento e do subtipo, podendo se optar por cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia e hormonoterapia. Caso diagnosticado em fases iniciais o câncer de mama tem chances extremamente elevadas de cura, que pode ser de mais de 90%.

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