A jornada de excelência e capacitação na logística catarinense

O frio constante da câmara frigorífica da Iceport, um terminal crucial integrado ao Porto de Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, não é apenas um desafio, mas o palco de uma história de sucesso e dedicação. É nesse ambiente, com temperaturas que chegam a -8ºC, que Ronald José Felix construiu uma carreira inspiradora e uma jornada de excelência, consolidando-se como um dos pilares da operação de logística refrigerada em Santa Catarina.

Há 11 anos na Iceport, e com uma experiência de mais de 15 anos no segmento de armazéns, Ronald é hoje o Controlador de Operações. Sua trajetória é um exemplo prático do que a dedicação, somada à capacitação contínua, pode proporcionar em um estado com a menor taxa de desocupação do país, onde a busca por mão de obra qualificada é uma prioridade da indústria.

Vencendo o frio com comprometimento

A rotina de Ronald começa às 7 horas da manhã, coordenando uma equipe de 25 pessoas e supervisionando a movimentação de cargas vitais para a economia catarinense — frango, carne e congelados, que são importados e exportados pelo Porto de Navegantes.

O que realmente o move é a paixão pelo trabalho: “Eu acho que o resultado é tendo um bom treinamento com as equipes, um bom diálogo, sempre orientando, sempre com humildade com os colaboradores e fazendo o que é melhor, o que a gente faz, o que a gente ama”.

O sucesso da sua jornada é medido pela ascensão de conferente a controlador, passando por quatro cargos. “O comprometimento, a responsabilidade, eu acho que gera esse resultado”, ele afirma.

Capacitação: o motor da produtividade

A escalada de Ronald não foi por acaso. Para chegar ao cargo de Controlador de Operações, o aperfeiçoamento profissional foi fundamental. Ele revela que a empresa o incentiva constantemente nos estudos, seja na faculdade ou em cursos de idiomas.

“A cada mês a gente faz um curso, um treinamento para chegar nesse cargo que eu ocupo hoje de controlador. Foi muita determinação, suor da camisa”, ressalta Ronald.

Seu supervisor, Marco Venício Fernandes, reforça que esse perfil de alta performance é o que o mercado catarinense busca. “Ele teve várias evoluções… faz parte da nossa equipe estratégica. Para nós, é um orgulho ter um profissional como o Ronald. Não adianta ter uma Ferrari na mão se não tiver bons pilotos”, compara Marco, destacando a importância de pessoas bem treinadas em um armazém automatizado como o da Iceport.

O caminho para melhores oportunidades: SESI e SENAI

A história de Ronald é a materialização de um princípio defendido pela indústria catarinense, especialmente em um cenário onde Santa Catarina ostenta uma taxa de desocupação de apenas 2,2%. O caminho para sustentar essa produtividade e garantir o crescimento individual e coletivo é um só: capacitação profissional.

Profissionais qualificados são mais produtivos, reduzem acidentes e, como consequência, elevam a competitividade da indústria.

Pessoas com qualificação profissional acessam melhores oportunidades, melhores salários e têm uma probabilidade de crescimento profissional muito maior, num menor espaço de tempo.

É nesse contexto que instituições como o SESI e o SENAI de Santa Catarina se posicionam como ferramentas essenciais. Com uma vasta gama de cursos técnicos e de qualificação — do EAD ao presencial — e programas como a Aprendizagem Industrial, eles preparam jovens e adultos para as demandas reais do setor industrial, garantindo a formação de “pilotos” qualificados para operar a “Ferrari” da economia catarinense.

Ronald se tornou uma inspiração, mostrando que a perseverança no aprendizado contínuo transforma a câmara fria de um porto movimentado em uma rampa para o sucesso de carreira.

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