Já é possível dar uma espiadinha até mesmo nos efluentes tratados de estações de esgoto
Essas câmeras serão alimentadas por placas solares.
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Na onda do mundo globalizado, em que as pessoas se sentem vigiadas o tempo por conta de câmeras espalhadas por todos cantos, uma companhia de saneamento não poderia também deixar de ser vigiada. No caso, a espiadinha fica por conta de câmeras espalhadas em estações de tratamento de esgoto em Floripa.
A ideia de que as instalações de tratamento da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) entrassem no clima de Big Brother foi do prefeito Topázio Neto quando ele lançou o Pacto Pelo Saneamento, no final de janeiro. Ele sugeriu que a empresa, que tem a concessão do saneamento de Floripa, disponibilizasse imagens 24 horas das saídas dos efluentes tratados nas Estações de Tratamento de Esgoto.
A sugestão foi aceita de pronto pelo diretor-presidente da CASAN, Laudelino Bastos. “Tudo que for necessário para trazer mais transparência ao trabalho das estações, contará com o apoio da CASAN. As imagens já estão disponibilizadas em um site com acesso liberado para qualquer pessoa. O atalho está na home do portal da companhia”, informou Laudelino.
“É claro que apenas imagens de uma água aparentemente limpa não servem como atestado de pureza. Por isso, em paralelo, vamos intensificar as perícias nas estações para garantir ao cidadão que o seu esgoto está sendo devidamente tratado”, explicou o prefeito.
Os interessados já podem acompanhar as imagens dos efluentes tratados na ETE Canasvieiras, na ETE Insular e na URA Beira-Mar. Em breve, haverá um circuito interno também na ETE Lagoa da Conceição (Lagoa de Evapoinfiltração) no meio das dunas, e outra na saída de efluentes por aspersão na ETE Barra da Lagoa.
Essas câmeras serão de tecnologia mais complexa, pois serão alimentadas por placas solares devido à grande distância entre a saída de efluentes e os pontos de energia elétrica para alimentá-las.
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Centro de Controle Operacional
Dentro da CASAN, o monitoramento das atividades da companhia também passou a ser feito com lupa em um Centro de Controle Operacional na Superintendência Regional da Grande Florianópolis, recém-estruturado no Centro Integrado de Operação e Manutençã9 (CIOM), localizado no Bairro Estreito.
O objetivo é garantir monitoramento em tempo real, ter maior controle sobre emergências, colher dados para a tomada de decisão e solucionar em tempo real problemas de abastecimento e esgotamento sanitário.
Foi montada uma infraestrutura tecnológica mais moderna, robusta e segura, que conta também com equipes técnicas dedicadas 24 horas, sete dias por semana. O suporte do Centro ao trabalho operacional garante dados e backup armazenados em nuvem, maior possibilidade de acompanhamento, automação e controle das unidades.
Todas as 18 agências, 19 Estações de Tratamento de Água, 24 Estações de Tratamento Esgoto e 195 Estações Elevatórias de Esgoto da Grande Florianópolis possuem contato direto com os profissionais do Centro de Controle Operacional, assim como acesso ao sistema supervisório via celular para visualizar as informações. A unidade monitora também 98 reservatórios e 63 poços
“A CASAN busca dessa forma rápida identificação de problemas, mais agilidade na resposta, reduzindo manutenções, emergências para recuperação do abastecimento, diminuição de perdas de água e extravasamentos em sistemas de esgoto, entre diversas outras ocorrências”, explica Laudelino Bastos, diretor-presidente da Casan.
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