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Sustentabilidade

Zero waste: empresárias da Capital comandam o primeiro restaurante zero desperdício do Brasil

Juntas, empregam outras mulheres e produzem 140 refeições por dia.

• Atualizado

Ana Paula Bittencourt

Por Ana Paula Bittencourt

Foto: SCC SBT
Foto: SCC SBT

Joana Câmara e Alexandra Lemos, de Florianópolis, empreendem juntas desde 2017. Hoje, as duas comandam o primeiro restaurante zero desperdício do Brasil. Juntas, empregam outras mulheres e produzem 140 refeições por dia. Foi a amizade e o amor pela sustentabilidade que fizeram o projeto dar certo.

“Apesar de não termos sentado e falado ‘vamos fazer um negócio sustentável’, sempre propusemos soluções sustentáveis dentro do nosso negócio. Foi natural”, explica Alexandra, que é engenheira ambiental.

Zero waste empresárias da Capital comandam o primeiro restaurante zero desperdício do Brasil (2)
Alexandra Lemos. Foto: SCC SBT

“No nosso negócio, preferimos o termo zero waste ao termo ‘lixo zero’, porque ele é mais abrangente. É zero waste de desperdício. E o lixo zero dá a impressão de ter zero lixo mesmo. E não é. Não existe. Não tem como não produzir lixo nenhum. A gente desvia mais de 91% dos resíduos que a gente produz”, complementa a sócia Joana, que também é geóloga.

Apesar de iniciativas semelhantes estarem se multiplicando, na contramão do combate ao desperdício, os números do país ainda são desanimadores. Segundo a ONU, 27 milhões de toneladas por ano são perdidas em alimentos jogados fora. Impacto ambiental direto, já que a produção custa caro à natureza. Também de acordo com a ONU, 61 milhões de brasileiros têm tido dificuldades para se alimentar e três a cada 10 pessoas não sabem se vão conseguir fazer a próxima refeição.

Joana Câmara. Foto: SCC SBT

E as sócias se preocupam com isso, afinal, tempo de valor para elas é fazer algo pelas próximas gerações, se preparar para o futuro e atuar naquilo que realmente acreditam: transformar profissão em missão.

“É nisso que acreditamos, investir em causas que vão ser boas para todo mundo. E nós gostamos de investir o nosso tempo para gerar esse valor”, afirma Joana.

“Tudo que a gente acredita, todas as nossas crenças, quem somos, está dentro desse negócio. Por isso nos diferenciamos tanto. Isso não tem preço, é muito realizador”, finaliza Alexandra.

Confira a reportagem completa:

Investir no futuro

Valorizar o futuro é pensar em sustentabilidade. Os primeiros passos começam em atitudes simples do dia a dia. Confira dicas do Instituto Legado:

  • Separe o lixo: A reciclagem economiza água, reduz a quantidade de resíduos em lixões ou aterros sanitários e também serve de fonte de renda para catadores.
  • Apague as luzes: aproveita a luz natural sempre que possível e evite deixar as lâmpadas acesas em ambientes vazios.
  • Prefira alimentos orgânicos: A produção orgânica não faz uso de agrotóxicos e de adubos químicos, além de beneficiar pequenos agricultores.
  • Evite o desperdício de alimentos: congelar alimentos antes de estragar é uma ótima opção. Frutas congeladas, por exemplo, servem pra diversas receitas e sucos.
  • Substitua os plásticos: O plástico demora cerca de 400 anos para se decompor, por isso, optar por ecobags ou deixar de lado as garrafas e copos descartáveis, é essencial. Se não for possível substituir, tente reutilizar.

Sete compromissos de sustentabilidade

Quando o assunto é tornar o mundo melhor para todos, o Sicoob também um compromisso de fazer mais pelo que realmente importa: o futuro das pessoas e do planeta. Assim, compôs um Plano de Sustentabilidade, baseado em sete compromissos. Veja:

  • Cooperativismo: Divulgar o cooperativismo financeiro por todo o país para que todos os brasileiros possam ter uma vida financeira mais justa.
  • Segurança e Privacidade: Garantir o uso da tecnologia com segurança da informação e proteção da privacidade financeira de cada um dos cooperados.
  • Cidadania Financeira: Promover a inclusão, a acessibilidade e a educação financeira, facilitando ainda o acesso aos mais diversos produtos e serviços.
  • Comunidades: Incentivar o desenvolvimento econômico e social nos locais e regiões em que estamos presentes, impactando pessoas e territórios.
  • Governança: Assegurar ética nos negócios e proteção financeira dos cooperados, atuando com práticas sempre democráticas, participativas e transparentes.
  • Direitos Humanos: Respeitar e zelar pelos Direitos Humanos para todas as pessoas, buscando uma maior diversidade e a igualdade de oportunidades.
  • Mudanças Climáticas: Apoiar e estimular os cooperados a contribuírem com o desenvolvimento sustentável de suas comunidades.

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