Alimentação inclusiva: como a indústria de SC atende as necessidades dos consumidores
A alimentação inclusiva é uma tendência que está crescendo cada vez mais
• Atualizado
com informações de Kaíky Goede
O mercado alimentício está em constante evolução para atender as necessidades dos consumidores que possuem restrições alimentares ou optam por não consumir determinados produtos. Dentro dessas necessidades estão os intolerantes a lactose ou glúten, os vegetarianos e veganos, por exemplo.
A série especial A Indústria que Alimenta mostra a força da indústria de alimentos em Santa Catarina. Você conhece na primeira reportagem como a indústria pode ser tecnológica e sustentável.
A alimentação inclusiva é uma das grandes tendências do setor de produção de alimentos. O analista do Senac Felipe Figueiredo explica que “é um segmento que movimenta 35 bilhões de dólares ao ano”. As empresas estão cada vez mais atentas para, além de atender as necessidades, antecipar o gosto do consumidor.
A nutricionista Bárbara Lino é intolerante a lactose há mais de 10 anos e viu as mudanças no mercado, que se reinventou para suprir as demandas e inovar nos produtos. “Quem já sofreu na pele com algum tipo de restrição, alguma dor ou distensão abdominal tem uma tendência maior a cuidar da saúde”, afirma.
O chef de cozinha Uesley Henrique Zaia lembra que até para padarias e restaurantes a mudança na capacitação dos profissionais da cozinha foi necessária: “Há um tempo a própria mão de obra não era qualificada. O alimento precisa ser bonito e gostoso”.
Empresas catarinenses inovam com alimentação inclusiva
A indústria de alimentos catarinense se destaca pela inovação. O setor está atento às necessidades dos consumidores que buscam mais saúde, além de terem demandas específicas. As empresas também inovam para utilizar insumos de novas formas.
O diretor de mercado da Urbano André Luís Franzner conta que o objetivo é ter alimentos de qualidade e com preço justo. “Levar o que o consumidor quer, desde o arroz com o custo benefício ao alimento saudável acessível a toda a população”, explica.
No setor de proteínas, a carne de porco está sendo cada vez mais consumida. O superintendente comercial da Frimesa Mauro Kramer pontua que o mercado está disponibilizando produtos inovadores, como novos corte de carne de porco, para fomentar o consumo. “O brasileiro consome mais a proteína suína na forma de processados, bacon, linguiça, entre outros. As indústrias estão desenvolvendo cortes de carne in natura para aumentar o consumo”, destaca.
O gerente de marketing da Aurora Ricardo Chueiri conta que a empresa tem um planejamento a longo prazo para medir as tendências do que vai estar no prato dos brasileiros nos próximos anos. “A gente planeja os próximos cinco anos e está atento ao mercado e às tendências nas pesquisas que fazemos”, afirma.
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