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Luto

Jô Soares deixa legado de exemplo e inspiração para os comediantes

Livros, personagens únicos e entrevistas na televisão inspiram diversos artistas da atualidade

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Redes Sociais/Reprodução
Foto: Redes Sociais/Reprodução

O ator, diretor, artista plástico e entrevistador, Jô Soares, foi enterrado neste sábado (6), mas deixa um extenso legado para o humor. Seu talentoso repertório é exemplo e inspiração para comediantes da atualidade.

Jô deixa como legado livros, personagens únicos e entrevistas na televisão ao longo de mais de 60 anos de carreira, tudo com muito humor.

“O Jô, no programa dele, o que eu acho que foi a grande virada para mostrar que ele era múltiplo mesmo, que era escritor, que era redator, que era ator, músico, enfim, foi o programa dele de entrevistas, quando ele transformou o talk show numa referência de televisão, os sketchs eram curtos, eram sintéticos e, por isso mesmo, muito mais fácil de serem digeridos”, afirma Ronnie Von.

A admiração por esse estilo inconfundível levou muitos artistas, principalmente comediantes, a ter como exemplo o repertório de comédia deixado por Jô. De fã a imitador, este foi o caminho percorrido pelo humorista Alexandre Porpetone. Ele criou um quadro para homenagear o ídolo, no programa A Praça é Nossa, do SBT. 

O personagem  “Soy Jô” surpreendeu até o dono da praça. “Eu lembro que quando eu estava fantasiado de Jô, o Carlos Alberto viu eu na coxia e ele falou: ‘Jô, você veio?’. Ele achou que era o Jô que veio visitar ele”, conta Porpetone.

Jô Soares foi, é, e continuará sendo referência e inspiração pros humoristas que acompanharam o trabalho dele e pros que vieram depois. Ele é considerado pioneiro no formato que hoje conhecemos como stand up comedy. Uma forma de fazer rir com muita inteligencia e ironia.

“Jô Soares é uma referência para qualquer pessoa que tenha empunhado o microfone depois dele: os jornalistas, os comediantes, os apresentadores. O talk show que ele instituiu no Brasil praticamente trouxe algo que aproximava assuntos, muitas vezes, indigestos da sala da casa das pessoas”, afirma Paulo Bonfá. 

“E ele tinha essa verve, esse dom de nos fazer felizes, pelo menos momentaneamente. Uma coisa me leva a acreditar que a missão dele está cumprida”, diz Ronnie Von.

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