Trabalhadores de 59 cidades gaúchas podem solicitar o Saque-Calamidade

Trabalhadores de 59 municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas já podem fazer a solicitação de saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na modalidade Calamidade. A Caixa Econômica Federal anunciou que não há mais um intervalo mínimo de 12 meses entre o último e o novo saque na modalidade Calamidade para os residentes nos municípios habilitados.

O Saque-Calamidade está disponível para trabalhadores residentes em áreas afetadas por desastres naturais, conforme indicado pelas secretarias municipais de Defesa Civil. É necessário que o trabalhador tenha saldo na conta do FGTS para acessar o recurso, sendo o valor máximo de retirada de R$ 6.220 por conta vinculada, limitado ao saldo disponível.

A Caixa divulgou, nesta quinta-feira (16), mais 17 municípios gaúchos atingidos por enchentes nos quais pode ser solicitado o Saque-Calamidade do FGTS. Os trabalhadores de 59 cidades podem fazer a solicitação pelo aplicativo FGTS, sem precisar comparecer a uma agência física.

Até 6 de agosto deste ano, trabalhadores de dois municípios – Canoas e Maratá – poderão solicitar à Caixa a retirada do dinheiro. O pedido de saque poderá ser feito até 12 de agosto por trabalhadores de mais 15 municípios: Bento Gonçalves; Cachoeirinha; Capela de Santana; Faxinal do Soturno; Forquetinha; Guaporé; Lagoão; Passo do Sobrado; Rio Pardo; Roca Sales; Santiago; São Jerônimo; Sapiranga; Taquari e Teutônia. O período de saque já está aberto em 42 municípios.

Confira os municípios

Como sacar?

Para solicitar a liberação do dinheiro, o trabalhador deve acessar o aplicativo FGTS, selecionar a opção “Solicitar meu saque 100% digital” ou no menu “Saques” e clicar em “Solicitar saque”. Em seguida, é necessário informar o nome do município afetado, digitando o CEP e o número da residência.

São necessários para o saque um documento de identificação com foto (frente e verso), uma foto do próprio rosto (selfie), comprovante de residência em nome do trabalhador (emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade), e certidão de casamento ou escritura pública de união estável, se o comprovante de residência estiver em nome de cônjuge ou companheiro.

Em caso de impossibilidade de apresentar o comprovante de residência em nome do trabalhador devido a alagamentos, é necessária uma declaração do município atestando a residência na área afetada. A dispensa do comprovante de residência foi oficializada nesta quinta-feira (16) pelo governo federal.

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